quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

O Clã Pinto Bandeira


A família Pinto Bandeira é originária do Valongo, no Porto, em Portugal. Chegou ao Brasil com José Pinto Bandeira (em 1696), que se estabeleceu em Laguna, fundada em 1684, dedicando-se à criação de gado. Os Pinto Bandeira é tronco dos Bittencourt no Rio Grande do Sul, como dos Brito Peixoto, são considerados os desbravadores do continente de São Pedro de Rio Grande, quando ali desposa Catarina de Brito, neta de Domingos de Brito Peixoto, com quem teve cinco filhos:

1. Bernardo, nascido em 1700; 
2. Francisco, nascido em 1701, pai de Rafael Pinto Bandeira; 
3. Manuel; 
4. Salvador; e 
5. José. De sua segunda esposa, Inocência Ramires, indígena Carijó natural de Paranaguá, nasceriam ainda: 
5.1. Raimundo Pinto Bandeira;
5.2. Maximiano Pinto Bandeira; e
5.3 José Pinto Ramires.
Francisco Pinto Bandeira e de D. Clara Maria de Oliveira. O pai, lagunense, escolhido para comandar a 1ª Companhia do Regimento de Dragões do Rio Grande.

D. Clara Maria de Oliveira (nascida em Laguna/SC, onde faleceu em 1715 – filha do fundador de Laguna, Francisco de Brito Peixoto e de Severina Dias, índia carijó) migrara, com pais e irmãos de Colônia do Sacramento para o nascente povoado de Rio Grande. Era neta do Capitão Mór de Laguna, Domingos Brito Peixoto que, por sua vez, era bisavô de Rafael, pelo lado paterno. 

neta materna, de Antônio de Souza Fernando (nascido por volta de 1690 em Valongo – sobrinho de Nicolau de Souza Fernando, acima referido) e de Apolônia de Oliveira (nascida em 1695 em Formedo, Portugal e falecida a 1º/8/1765 em Viamão/RS). 

A HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO A PADROEIRA DE ...
Rafael Pinto Bandeira
"O Centauro dos Pampas"
Rafael Pinto Bandeira (O Centauro dos Pampas) nasceu no Presídio Jesus-Maria-José (atual cidade de Rio Grande), em 16 de dezembro de 1740, quase 4 anos da fundação portuguesa do Rio Grande do Sul, com o desembarque naquele local, em 17 de fevereiro de 1737, de uma expedição ao mando do Brigadeiro José da Silva Paes. Rafael foi batizado no dia seguinte ao seu nascimento na modesta capela do Forte Jesus Maria-José, da Fortaleza de Santana e, do Estreito que fechava o acesso terrestre ao Presídio do Forte, ainda incipiente. O pai de Rafael subcomandava as tropas de Ordenanças ao comando do Coronel Ordenanças Cristóvão Pereira de Abreu, constituída de tropeiros e estancieiros estabelecidos, desde cerca de 1730, na região de Viamão. 

Falecendo dona Maria Magdalena, casou pela segunda vez a 2 de abril de 1788, já com 47 anos de idade, com dona Josefa Eulália de Azevedo e Souza, natural da Colônia do Sacramento, que viera com seus pais José de Azevedo e Souza e dona Bernardina do Espírito Santo Duarte e mais onze irmãos, para a vila do Rio Grande em virtude do tratado de 1777.

Rafael Pinto Bandeira, casou-se duas vezes. A primeira com dona Maria Magdalena Pereira (15 de outubro de 1773), a 2 de abril de 1788, do qual não tiveram filhos, e que veio a falecer.

Contando 47 anos, Rafael Pinto Bandeira, se casou pela segunda vez, agora, com sua prima Josefa Eulália de Azevedo filha do ajudante José de Azevedo e Souza, nascido em 1721 em Colônia do Sacramento, Cisplatina, onde casou a 24/11/1751 e falecido a 9/7/1788 em Rio Grande/RS, e de Bernardina do Espírito Santo Duarte, nascida em 1738 em Colônia e falecida 14 a 28/3/1818 em Porto Alegre, neta paterna de José de Azevedo Barbosa (nascido em 1693 em Penafiel, Portugal) e de Maria Marques de Souza (nascida em 1691 em Valongo, Portugal e falecida a 17/5/1736 na Colônia – esta filha de Nicolau de Souza Fernando e Ana Marques) e, neta materna de Manuel Duarte Nunes (nascido em 1694 em Lagares, Coimbra, Portugal e falecido a 4/2/1744 na Colônia, onde casou a 27/2/1724) e de Antônia Bernarda de Siqueira (n. 1710, Lisboa, Portugal e fal. 1º/1/1800, Rio Grande).

Desse segundo matrimônio tiveram uma filha, D. Rafaela (que passou à História com o apelido de "Brigadeira") que foi casada com o Cel. Vicente Ferrer da Silva Freire, um dos primeiros habitantes do atual município de Canoas e proprietário de uma chácara em Porto Alegre, na zona ocupada pela Praça D. Feliciano e ruas Pinto Bandeira e Coronel Vicente, até a Voluntários da Pátria. O local era conhecido por "Chácara da Brigadeira", pois ali residiu após a morte do marido.

O casal de Rafaela e Vicente teve sete filhos: 
2.1.1. Diogo,
2.1.2. Maria Josefa,
2.1.3. Rafaela,
2.1.4. Maria Sofia,
2.1.5. Maria Luísa,
2.1.6. Vicente e
2.1.7. Maria Amália da Silva Freire. 

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