Os Ávilas são originários da Astúrias, posteriormente, um ramo, se estabeleceu na ilha Terceira, nos Açores e, depois, a Portugal.
No Brasil*
Garcia d'Ávila (o Velho)
(1528–1609, Portugal/Bahia)
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| Casamento 1: Mécia Rodrigues (c. 1550s–1598)
| (Sem descendentes documentados)
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| Relação/Concubinato: Francisca Rodrigues (mameluca, indígena tupinambá)
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Francisco Dias d'Ávila I Beatriz d'Ávila Isabel d'Ávila Outros filhos
(c. 1560–1630s) (c. 1560s–?) (c. 1565–?) (ex.: várias filhas
(herdeiro principal) mamelucas, sem linha principal)
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| | +-- Casamento: Diogo Dias (neto de Diogo Álvares Correia "Caramuru" e Catarina Paraguaçu)
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| | +-- Descendentes: Ramificação com os Álvares e Dias, incluindo vaqueiros sertanistas
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| +-- Casamento: Possivelmente com nobres locais (sem linha principal documentada)
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Francisco Dias d'Ávila II Outros (irmãos, sem herdeiros principais)
(c. 1580s–1630s, expandiu (ex.: filhos secundários que se casaram em famílias baianas)
sertão baiano)
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+-- Casamento: Beatriz de Ávila (prima ou parente próxima, mameluca)
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+-- Filhos: Vários, incluindo herdeiros que disputaram o morgado
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+-- Garcia d'Ávila II (c. 1610s–?)
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+-- Descendentes: Continuou a linha até o séc. XVII, com expansões para Pernambuco
Linha Principal (Morgado da Torre, séc. XVII–XIX):
- Garcia d'Ávila Pereira (c.
1660s–1730s): Neto ou bisneto via Francisco II; construiu o Forte de Tatuapara
(1702–11); casado com nobres portuguesas; expandiu latifúndio até Piauí.
- Filhos: Incluindo herdeiros que serviram na
Índia e em guerras indígenas.
- Garcia d'Ávila III (n. c. 1678, de
Leonor Dias d'Ávila + Francisco Dias d'Ávila, tio dela): Irmão de Francisca;
continuou a linhagem via casamentos com Cavalcanti de Albuquerque e Pires de
Carvalho.
- Descendentes: Ramificações para os Vaqueanos, Cavalcanti e Pires;
influentes na pecuária sertaneja.
- Século XVIII–XIX: A linha principal
passa para os Pires de Carvalho e Albuquerque após extinção direta (morte sem
herdeiros em 1805). Inclui o Visconde da Torre de Garcia d'Ávila (séc. XIX),
último morgado, com descendentes como Moniz de Aragão e Bulcão Sobrinho.
Notas sobre a Linhagem
- Ascendência: Garcia d'Ávila era
filho de Diogo Álvares de Castro (fidalgo português, descendente de D. Álvaro
de Castro, ligado à Casa de Avis via nobreza da Ínclita Geração). Rumores de
ilegitimidade com Tomé de Sousa (governador) circulam, mas não comprovados –
servia como almoxarife desde 1549.
- Descendência Mista: Muitos filhos
eram mamelucos (branco + indígena), como Isabel, que casou com Diogo Dias (neto
de Caramuru e Paraguaçu), sendo portando das "primeiras famílias brasileiras" documentada.
- Herança e Expansão: O latifúndio
(800.000 km²) foi herdado por primogenitura (morgado), com disputas judiciais.
A família introduziu gado nelore, vaqueiros e bandeiras sertanistas, dominando
economia (açúcar, gado) e defesa (contra indígenas e invasores).
- Extinção da Linha Direta: No
Império (pós-1822), o morgado extinguiu-se; descendentes colaterais incluem
viscondes e barões (ex.: Visconde de Pirajá).
- Fontes Principais: Baseado em *A
Casa da Torre de Garcia d’Ávila* (Pedro Calmon), *Ordem e Progresso* (Frei
Jaboatão), Geni.com e FamilySearch. Para árvores completas, recomendo o
Instituto Histórico e Geográfico da Bahia ou Geneall.net.
Esse é um esboço resumido – a
genealogia plena abrange centenas de nomes devido a ramificações. Se quiser
focar em uma geração específica, adicionar brasões ou expandir para o séc. XIX,
é só pedir!
Outros Clãs:


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