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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Clã Brito Peixoto


Esta família procede da dos Portocarreiros, pois D. Egas Henriques de Portocarreiro, que esteve na conquista de Sevilha e foi casado com D. Teresa Gonçalves de Curveira, houve vários filhos e entre eles um chamado Gomes Viegas de Portocarreiro, que teve a alcunha de Peixoto, dizem que por levar uma truta do mar ao conde de Bolonha depois rei D. Afonso III, a qual um corvo marinho deixara cair dentro do castelo de Celorico da Beira, quando este estava sitiado por aquele príncipe, por ele se manter fiel ao rei D. Sancho II, seu irmão. Diz-se que este Gomes Viegas de Portocarreiro foi primeiro chamado Peixão e depois Peixoto, o que tudo significa o mesmo: Peixe pequeno. Foi Gomes Viega rico-homem de D. Sancho II e seu embaixador a França, esteve no concílio de Leão convocado pelo Papa Inocêncio IV, mereceu grande valimento de D. Afonso II; que lhe deu e honras de Pardelhas, junto de Guimarães, e outras terras teve o senhorio da Calçada, em Santo Estêvão de Oldrões, no concelho de Penafiel de Sousa que era solar da família. Foi casado com D. Maria Rodrigues filha de rui Gonçalves Pereira e de D. Urraca Viegas e neta paterna de D. Gonçalo Rodrigues da Palmeira, de cujo matrimónio provêm os do apelido de Peixoto.


No Brasil

"Estudando-se o processo de povoamento do Rio Grande do Sul a primeira figura com que se depara é a de Francisco de Brito Peixoto, que foi o pioneiro da conquista pacífica das terras que se interpõem entre a Laguna a Colônia do Sacramento, ao longo da trilha litorânea. Fundador, com seu pai, Domingos de Brito Peixoto, da povoação da Laguna, levou Francisco as suas aventuras e descobertas pelo território a dentro [...] na procura de jazidas auríferas ou de prata, quer descendo para o Sul, até o grande estuário do Prata, na captura de gados e cavalos, perlustrando nessas investidas terras que, sob o domínio dos índios e jesuítas pertenciam de fato à soberania castelhana. Se essa soberania era exercida de fato, não era reconhecida de direito pela corte portuguesa que reivindicava para Portugal, com a existência da Colônia do Sacramento, o domínio senhorial da margem norte do Rio da Prata"
General João Borges Fortes

Domingos de Brito Peixoto, nascido na vila de Santos, foi o fundador, em 1676, do povoado de Santo Antônio dos Anjos da Laguna, em Santa Catarina, juntamente com seu filho Francisco de Brito Peixoto.

O estabelecimento de Francisco Peixoto no Rio Grande, implicou em levar toda sua parentela consangüínea e afins, como é atestado  em sua petição ao Rei, pedindo sesmarias em paga dos seus serviços à Coroa: "Esses campos e terras que peço a V. Majde para mim e minhas famílias":
"João de Magalhães, seu genro; Jerônimo de Meneses e Vasconcelos e Dionísio Rodrigues Mendes, casados com as duas irmãs, Lucrécia e Beatriz, da família Barbosa, de Guaratinguetá, ramo dos Lemes, dos Prados e dos Raposos Góis - dos velhos troncos paulistas, parentes consangüíneos da mãe do Capitão-Mor (Brito Peixoto); Sebastião Pacheco, o pai de Francisco Pacheco, este casado com outra Leme, Ludovina, irmã de Lucrécia e Beatriz; Diogo da Fonseca, casado com Ana Guerra, também filha de Brito Peixoto; e os filhos de José Pinto Bandeira, sobrinhos do chefe de Laguna (Brito Peixoto)". 
Com esta vasta parentela de Brito Peixoto, foi também para ali uma outra Leme Barbosa, irmã de Ludovina e Lucrécia - Antônia Maria de Jesus, casada com Francisco Antônio da Silveira. Para avaliar-se o tamanho do clã parental, que gravitava em torno de Brito Peixoto, basta recordar que este Dionísio Rodrigues - "parente consangüíneo" dele e que o havia acompanhado também na sua emigração de Laguna - aparece inscrito, num recenseamento de 1784, da seguinte forma:
"Dionísio Rodrigues -- Possui um campo e sua fazenda, em que está estabelecido há cinqüenta anos, por ser um dos primeiros povoadores do Viamão, cujo campo terá pouco mais ou menos duas léguas de extensão e tem em sua companhia alguns filhos e genros agregados, que todos vivem de lavoura e criação de animais".

Francisco de Brito Peixoto – Wikipédia, a enciclopédia livre
Francisco Brito Peixoto
Francisco de Brito Peixoto foi escolhido pelo Governo para penetrar nos sertões, com o fito de povoá-los e tomar posse das terras. Abriu estradas de Laguna ao Rio Grande e aos denominados Campos de Buenos Aires, assegurando ao final o domínio lusitano sobre todo aquele território. ‘O prêmio que disso tive, escrevia ele de Laguna, a 18 de janeiro de 1723, foi ir preso para a vila de Santos, sem culpa alguma mais que servir a El-Rei meu Senhor’. Essa prisão havia sido efetuada em 1720, a pedido do governador do Rio de Janeiro, e Francisco de Brito Peixoto atribuiu-a a intrigas de Manuel Manso de Avelar, morador na ilha de Santa Catarina. Em Santos, Brito Peixoto pôs o governo a par do contrabando que se fazia naquela região, sendo chefe um francês a quem chamavam Pedro Jordão e sócios do mesmo, Manuel Afonso de Avelar e o juiz ordinário de Laguna, Manuel Gonçalves Ribeiro. Livre em 1721, embarcava novamente para Laguna, com a patente de capitão-mor das terras até Rio Grande de São Pedro, pelo tempo de três anos.

Francisco de Brito Peixoto, foi casado, mas não no papel, com uma índia carijó de nome Sevirina. Morreu solteiro deixando uma filha natural, Ana de Brito Peixoto, nascida em Laguna, casada com seu genro, João de Magalhães.

Outra filha natural foi Maria de Brito Peixoto nascida em 1698 (Laguna) e falecida em 1772 (Viamão-RS) e casada com o espanhol Agostinho Guterres nascido em 1685 (Almanço, Valencia) e falecido em 1º de janeiro de 1763 (Viamão-RS), pais do Tenente Felipe Guterres.


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