Giovanni di Lorenzo di Filippo Cavalcanti, pai de Filippo Cavalcanti. |
- Diogo Cavalcanti, morreu ainda criança.
- Antonio Cavalcanti Albuquerque, que se casou com Isabel de Goes, filha de Arnau de Holanda e de Brites Mendes (A Velha), C.s., o ramo varonil dos Cavalcanti Lacerda, que persistiu até o século XX. Trisavós de Leonardo Bezerra Cavalcanti de Albuquerque, um dos principais expoentes da Guerra dos Mascates, representante da nobreza da terra.
- Lourenço Cavalcanti de Albuquerque, sem sucessão.
- Jerônimo Cavalcanti Albuquerque, com geração ilegítima em Portugal.
- Filipe Cavalcanti Albuquerque, falecido jovem.
- Genebra Cavalcanti c.c. seu tio, Felippe de Moura, f.º de Isabel de Albuquerque, irmã de Jerônimo de Albuquerque (o torto).
- Joana Cavalcantic.c.c. Diogo Rangel de Macedo
- Margarida de Albuquerque c.c. João Gomes de Mello, f.º de Anna de Hollanda, sua filha: Ana de Albuquerque Cavalcanti, se casará com Gaspar Acciaiuoli, dando origem ao Clã dos Accioly no Brasil.
- Catarina de Albuquerque c.c. Cristovão de Hollanda de Vasconcelos.
- Filipa de Albuquerque c.c. Antonio de Hollanda de Vasconcelos
- Brites, falecida jovem.
- João c.c. Brites de Sá (?)
- Isabel Cavalcanti Albuquerque, que se casa com Manoel Gonçalves Cerqueira, que concebe Antonio Cavalcanti Albuquerque.
- Antonio Cavalcanti Albuquerque se casa com Margarida Vasconcelos Souza, tendo como filha: Leonarda de Cavalcanti Albuquerque.
- Leonarda de Cavalcanti Albuquerque, se casa com Cosme Bezerra Monteiro, tendo como filho: Leonardo Bezerra Cavalcanti de Albuquerque, líder dos nobres pernambucanos na guerra dos mascates.
Leonardo Bezerra Cavalcanti Albuquerque
Na noite de 12 de Junho de 1645 partem furtivamente do Recife tropas holandesas com o fim de cercar as casas dos principais conjurados indigitados, que eram Antonio Cavalcante, João Fernandes Vieira e outros, todos moradores e proprietarios de diversos engenhos da freguezia da, várzea, e prende-los, para assim abortar a conspiração que, segundo a denuncia dada ao Supremo Conselho Hollandez, devia romper no dia seguinte.
Auxiliados pela escuridão da noite, os holandeses chegaram mas não encontraram Antonio Cavalcanti e os demais, que prevenidos da denuncia, se refugiaram nas matas.
Descobertos pelos holandeses, puseram-se os revoltosos em campo, e reunidos em S. Lourenço da Matta aos 13 de Junho de 1845 no engenho de Luiz Braz Bezerra, deram o grito de revolta que restaurou o País do domínio holandês.
Três dias depois (16 de junho de 1645), dentro das matas, no oiteiro do Bezerra, fez-se a resenha nas matas, e contou-se apenas 130 homens mal armados. Daí partiu Antonio Cavalcanti, proclamado chefe, a frente do seu exército para Camaragibe, onde acampa, afim de experdir-se comunicações aos demais conjurados, e organizar a tropa mais regularmente.
João Fernandes Vieira, em um ato unilateral, se auto-proclamou Capitão-Mór e Governador da Guerra, e as vezes da Liberdade Divina, Antonio Cavalcanti, nada reservou para si, senão a glória de ver restaurada sua pátria.
Antonio Cavalcante ao reunir suas tropas com as de Fernandes Vieira, se desintenderam, quando João Fernandes Vieira pretendeu executar pernambucanos que haviam atirado em traidores holandeses, a serviço da causa; e por adiar o ataque que veio a ser a batalha do Monte das Tabocas. Ali, Vieira teve que se desdizer de resoluções tomadas, no sentido da execução; aqui, ele marchou sob a pressão dos oficiais insurgentes. A situação esteve por um puxar de espadas:
Depois da esplendida vitória nos Montes das Tabocas, o exército restaurador seguiu para o sul, unindo-se a tropas de Henrique Dias e Camarão, foi acordado entre os chefes que se destaca-se uma parte da força para o norte sob comando do capitão-mór Antonio Cavalcanti, que partiu do engenho Gurjaú, onde então acampou com uma força de 150 homens. Chegando em Iguarassú, deteve-se aí algum tempo, e depois seguiu para Goyanna, onde terminou os seus dias misteriosamente.
As acusações contra Antonio Cavalcanti, partidas de escritores ligados a João Fernandes Vieira, mesmo a pós a morte de Antonio Cavalcanti, torna sua morte envolta em mistério....
Lourenço Cavalcanti de Albuquerque; neto do florentino Filipe Cavalcanti. Foi “Superintendente da infantaria do norte com os poderes de governador, capitão e defensor da capitania de Itamaracá, capitão-mor da Paraíba e governador da cavalaria do mesmo Estado, e havendo procedido com valor nas ocasiões de peleja o fazer mais em particular em impedir as entradas e fazer as aguadas ao inimigo no presídio de Guiana, no socorro das embarcações com despesa de sua fazenda, no reencontro que teve com os holandeses no recôncavo da Bahia e noutros que lhe sucederam no Recife tomando o inimigo a vila de Olinda e assistindo depois no arraial se achar nos muitos sucessos que houve de guerra socorrendo ao capitão do campo em uma investida que o inimigo lhe fez no Recife deixar feito um forte à custa de sua fazenda, na peleja das Salinas, na junto à casa sua em muitas emboscadas da ponte da vila, e na dos Afogados obrar com resolução, e com a mesma pôr fogo ao campo em que esteve quase abrasado o inimigo, e vir a todo o risco descobrir o sítio para uma trincheira que lhe havia de dar cargas, e do trabalho do caminho adoecer gravemente, nos mais reencontros de guerra enquanto serviu, houve com os holandeses batalhas que se lhe deram se haver com tão particular valor que foi grande parte das vitórias que se alcançaram para o efeito das quais despendeu muito de sua fazenda com os cavalos e escravos e cria os com os que nelas se achava, na peleja das praias de Abray fazer retirar o inimigo ao mar com grande perda de gente, e em tudo proceder sempre com particular resolução sustentando muitas vezes a gente de guerra por sua fazenda”.
1. Arnauld Florentz Boeyens Van Holand c.c. Brites Mendes de Goes Vasconcelos
2. Antonio de Hollanda de Vasconcellos c.c. Felipa de Albuquerque Cavalcanti, f.ª de Filippo Giovanni Di Cavalcanti c.c. Catharina de Albuquerque, f.ª de Jeronimo Albuquerque e de Maria do Arco Verde.
3. Lourenço Cavalcanti de Albuquerque c.c. Ursula Feio (Bahia)
4.1 Felipa de Albuquerque Cavalcanti
4.2 Maria Cavalcanti
4.3 Antonia Cavalcanti
2º Casamento de Lourenço Cavalcanti de Albuquerque c.c. Isabel de Lima, fª. De Antonio de Barros Cardoso e de Giomar de Mello. (Bahia)
4.4 Brites Francisca de Lima