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terça-feira, 19 de março de 2019

Clã dos Andrade(s)


A Família Andrade é uma das mais antigas de que se tem registro em toda península ibérica. Sua origem advêm do reino da Galiza, cujo solar, a freguesia de Andrade, se localiza perto de Ferrol, atual município de Pontedeume, de cujas vilas o rei D. Henrique II fez mercê a seu privado Fernão Peres de Andrade, descendente de Bermudo Peres de Traba Freire de Andrade, que provinha dos antigos condes de Traba e Trastâmara.

Os Andrades, ou Andradas, usaram também tradicionalmente o apelido Freire, e os dois sobrenomes passaram a considerar-se indissociáveis, usando uns Andrade Freire, outros Freire de Andrade, como isoladamente.

A origem etimológica vem do celta: anderātis, significando “grande baluarte, fortaleza”, Andrade.

Galiza

Sepulcro de Fernan Perez de Andrade, figurando o mito
celta da "caça selvagem". O javali era signo celta do saber letrado. 
O Urso, a força selvagem guerreira, Berserker.
No final do Século XII, começou a tomar importância uma família originária de Andrade de cujas vilas o rei D. Henrique II fez mercê a seu privado Fernán Pérez de Andrade, descendente de Bermudo Peres de Traba Freire de Andrade, que provinha dos antigos condes de Traba e Trastámara. Esta família chegaria a dominar as terras de Ferrol, Pontedeume, Betanzos e Vilalba.

Atualmente, as propriedades que pertenceram aos Condes de Andrade e Vilalba, fazem parte das muitas outras posses da Casa de Alba.

A esta família pertenceram alguns personagens importantes da história da Galiza, como:
  • Fernán Pérez de Andrade, o Bom
  • Nuno Freire de Andrade, o Mau



Castelo dos Andrades, construido pelo
Conde Fernan Perez de Andrade em 1369,
destruido em 1467, e posteriormente reedificado,
novamente destruido em 1486, e restaurado
no Séc. XIX pelo Duque de Alba.
Portugal

Os principais ramos portugueses provêm de Rui Freire de Andrade (1295–1362), que veio para Portugal com os seus dois filhos D. Nuno Rodrigues Freire de Andrade (c. 1300–1372), mais tarde 6º mestre da Ordem de Cristo, e Vasco Freire.

João Fernandes de Andrade, filho de Fernão Dias de Andrade e de D. Beatriz da Maia, serviu os reis D. Afonso V e D. João II nas tomadas de Arzila e de Tânger e, em recompensa dos seus serviços, teve mercê nova de armas (28 de Fevereiro de 1485), além da doação, na ilha da Madeira, das terras do Arco da Calheta.







Brasil

Pedro da Cunha de Andrade, Moço Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher D. Cosma Froes, irmã de Leonardo Froes. Foi Pedro da Cunha de Andrade natural de Lisboa e um dos cabos principais da primeira guerra dos Holandezes, filho de Ruy Gonçalves de Andrada, Moço Fidalgo da Casa Real e natural da Ilha da Madeira, e de sua mulher D. Leonor da Cunha, filha B. de Nuno da Cunha que serviu na índia e foi Capitão-mor de Malasar, o qual foi filho de Tristão da Cunha e de sua mulher D. Helena de Athayde, irmã de D. Luiz Athayde, primeiro Conde e Senhor de Atouguia que foi duas vezes vice rei da índia. Tristão Gonçalves foi filho de Simão da Cunha, Comendador da Comenda de S. Pedro de Torres Vedras, Trinchante do Rei D. João o 3." e irmão do grande Nuno da Cunha, Governador da India, onde ele também serviu e de sua mulher D. Isabel de Menezes.

Pedro da Cunha de Andrade, foi eleitor da câmara dos escabinos, quando da dominação holandesa, juntamente com Antonio Carneiro Mariz. A proximidade uniu as duas famílias com quem Pedro da Cunha de Andrade casou sua filha, D. Cosma da Cunha, com o filho de Antonio Carneiro: Manoel Carneiro de Mariz.

Pedro da Cunha de Andrade, tomou parte na batalha das Tabocas, foi um dos capitães de guerra, posteriormente caiu prisioneiro dos holandeses, que o extorquiu em 5 mil florins para poupar sua vida.

GENEALOGIA DA FAMÍLIA CUNHA DE ANDRADE:

Rui Gonçalves de Andrade c.c D. Leonor da Cunha

1. Cel. Pedro da Cunha de Andrade c.c. D. Cosma Froes

2. D. Cosma da Cunha c.c. Manoel Carneiro de Mariz,

3. Pedro da Cunha de Andrade c.c. D. Anna de Vasconcellos, filha de João Gomes de Mello e de Anna de Hollanda,

4. Pedro da Cunha Pereira, c.c. D. Catharina Bezerra, filha de Antonio Bezerra Barriga e de D. Isabel Lopes. Deste matrimônio nasceram:

5.1. D. Leonor da Cunha Pereira.
5.2. D. Catharina da Cunha, casou com Diogo Soares de Albuquerque.
5.3. D. Anna da Cunha Pereira, que casou com Arnáo de Hollanda Barreto, e da sua descendencia se diz em titulo de Regos, Provedores da Fazenda Real de Pernambuco.
5.4. D. Marianna da Cunha Pereira, casou com Manoel da Rocha Bezerra, irmão de seu cunhado Francisco da Rocha Bezerra e filho do dito Antônio da Rocha Bezerra e de sua primeira mulher Isabel do Prado.
5.5. João da Cunha Pereira, foi Moço Fidalgo da Casa Real, casou com D. Constância da Cunha Manelli, filha de Fernando Soares da Cunha e de sua mulher D. Brites Manelli, filha de Fernão do ...... e deste matrimônio não houve sucessão. Houve o dito João da Cunha Pereira ilegitimo em uma mulher nobre ao filho seguinte:


6. João da Cunha Pereira


Família 'Berenguer de Andrade' de Pernambuco:

Francisco Berenguer de Andrade/Andrada. Fidalgo da Ilha da Madeira. Chegou a Pernambuco no começo do séc. XVII. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Coronel. Juiz de Órfãos. Um dos homens mais notáveis da Capitania pela sua família, posição social e fortuna. Foi um dos principais líderes da Restauração Pernambucana cujo compromisso com a causa foi assinado em 23-05-1645.

Dispendeu por sua conta uma grande fortuna em favor da Restauração na guerra contra os holandeses. Ouvidor nomeado por Provisão dos Mestres de Campo governadores na guerra, André Vidal de Negreiros e João Fernandes Vieira (seu genro). Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife.


Genealogia dos Berenguer de Andrade:

Francisco Berenguer de Andrada c.c. Joanna de Albuquerque, fª de Antônio da Rocha e de D. Simoa de Albuquerque, Neta paterna da Belchior da Rocha, que vivia em Olinda em 1570. Descendente de Jerônimo de Albuquerque.

2.1- Antônio de Andrade – Cavaleiro da Ordem de Cristo. C.c. (?), em Portugal. (c.g.);
2.2- Christóvão Berenguer de Andrada – Cavaleiro da Ordem de Cristo. C.c. D. Florência de Andrada, viúva de Gabriel Soares (o velho);
2.3- D. Maria César – C.c. João Fernandes Vieira, Fidalgo da Casa Real (Cons. de Guerra da Casa Real, Alcaide-mor da Vila de Pinhel, Comendador de São Pedro de Torradas e Santa Eugênia da Alta Ordem de Cristo, Mestre de Campo, Governador da Paraíba, Gov. e Capitão General de Angola, líder da Restauração Pernambucana, Superintendente das Fortificações das Capitanias do Norte do Brasil). (s.g.);
2.4- D. Luzia de Andrada c.c. João de Freitas Correia – Fidalgo da Ilha da Madeira, filho segundo da Casa dos Morgados da Madalena.

2ª Casamento: Francisco Berenguer de Andrade c.c. D. Antônia Bezerra, filha de Antônio Bezerra, o Barriga, da casa dos morgado de Paredes em Vianna/PT.

2.5- Francisco Berenguer de Andrade – Capitão-mor de Igarassu. C.c. D. Thereza, filha do Capitão-mor Jerônimo Cesar de Mello.
2.6- Manoel Dias de Andrade Berenguer – Cavaleiro da Ordem de Cristo. C.c. D. Marianna Cavalcante de Albuquerque, viúva de Gaspar Accioly de Vasconcelos. Filha do Cel. Antônio Cavalcante e de D. Maria Joanna, viúva de Gaspar Accioli de Vasconcellos. (c.g.);
2.7- Antônio Bezerra, nascido na Paraíba;
2.8- João Cesar – Nascido na Paraíba;
2.9- Feliciana Berenguer – falecida solteira;
2.10- Úrsula Berenguer – C.c. Diogo Falcão d’Eça; 11- (NI) – C.c. Fernão de Sousa.
         3.1- Luisa Felipa d´Eça cc Cpt. Mór Antonio Alves Bezerra, fº de Francisco Camello Valcaçar e de Catarina de Vasconcellos .
          3.2- Francisca Luisa Berenguer cc Francisco Alves Camello, fº de Francisco Camello Valcaçar e de Catarina de Vasconcellos. 


Manoel Dias de Andrade


Ramo Andrade na Bahia:

A família Andrade no Brasil se registra Gaspar Carvalho de Novaes, filho de Pero Vaz de Carvalho e de sua mulher Cecília Feijó Barbosa, naturais todos de Entre Douro e Minho, e nascidos os filhos que teve o sobredito Gaspar Carvalho de Novaes na freguesia de S. Maria da Silva em Pernambuco, casado com Ana Brandão, filha de Gaspar de Caldas de Souza, juiz dos órfãos de propriedade do conselho de Loura, e de sua mulher Catarina de Andrade.

De Gaspar Carvalho de Novaes e de sua mulher Ana Brandão foram filhos:

1. Antônio de Souza de Andrade, que se segue.
2. João de Andrade, sacerdote e abade de S. Miguel de Fontoura.
3. Ana Brandoa, sem casar no ano de 1680.
4. Isabel Brandoa de Souza, viúva de Melchior Barbosa de Lima, já no mesmo ano.


Bernardino Freire de Andrade
1º Conde de Bobadela
Bernardino Freire de Andrade:
 governador e capitão-general do Rio de Janeiro durante trinta anos: (1733-63). Estudou no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra e progrediu na carreira militar durante a Guerra de Sucessão da Espanha. Foi nomeado Capitão-general da Capitania do Rio de Janeiro em 1733 e tomou posse do cargo em 26 de julho. Também foi comissário e primeiro plenipotenciário de Portugal nas conferências sobre os limites da fronteira ou parte meridional do Estado do Brasil com as colônias espanholas da América do Sul.

Em 1735, Bernardino Freire de Andrade recebeu o encargo de administrar também Minas Gerais e em 1748, havendo aumentado a população de Goiás, Cuiabá e Mato Grosso, foi incumbido de administrar as duas novas capitanias que se fundaram. Ele foi enviado ao Brasil para ser governador da Capitania do Rio de Janeiro e acumulou sob seu comando os territórios de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e sul do Brasil. 

Bernardino Freire de Andrade foi um governador que atuou intensamente em favor da cultura e instrução na colônia: Academia dos Felizes (1736) e a Academia dos Seletos (1752). Realizou obras como o Aqueduto da Carioca, a Casa dos Governadores terminada em 1743 e o chafariz ou fonte pública da praça do Carmo. Incentivou também a construção de importantes obras religiosas, como o Convento de Santa Teresa e o Convento da Ajuda (demolido). Permitiu a abertura da primeira tipografia da colônia criada no Rio de Janeiro em 1747 por Antônio Isidoro da Fonseca, mas que teve de ser fechada por ordem do governo português. Depois da atuação notável como governador, agiu para o aproveitamento das minas de Paracatu recém descobertas e esforçou-se para tentar acabar com a falta de controle da circulação do ouro e a desorganização da coleta dos quintos. Reprimiu o contrabando articulado a partir do Rio, estabeleceu um sistema de taxas sobre o ouro de Minas, determinou a imposição de um contrato sobre os diamantes do Tijuco distrito que Portugal mantinha rigorosamente fechado e supervisionou a renovação urbana do Ribeirão do Carmo rebatizada Cidade Mariana em homenagem à Rainha D. Maria Ana de Áustria.

Em decorrência do Tratado de Madrid (1750), o governador deslocou-se em 1752 junto com Fernandes Alpoim para o sul, para delimitar as fronteiras com as colônias espanholas. Comandou as tropas luso-espanholas, vencendo, em menos de seis meses, os índios guaranis durante a Guerra Guaranítica (1754-1756).

Auxiliava os que se dedicavam ao estudo e entre os muitos que mandou educar no seminário de São José esteve José Basílio da Gama que, depois de concluir seus estudos na Europa, escreveu o poema  "O Uraguai", que trata sobre a guerra guaranítica, e que tem por herói Gomes Freire (1769).

Foi responsável por grandes melhorias na tecnologia militar, destacando a criação, em 1762, da “Casa do Trem da Província do Rio de Janeiro”, destinado ao abrigo e reparo do equipamento de Artilharia do Exército Colonial. A Casa do Trem é o marco de origem das atividades da indústria bélica no Brasil Colônia, e precursora dos atuais Arsenais de Guerra do Exército Brasileiro.

Depois do Pacto de Família, Portugal declarou guerra à Espanha, de que resultou D. Pedro de Cevallos tomar a cidade de Colônia do Sacramento, arrasando-a, e à qual nunca chegaram socorros do Rio de Janeiro. Diz-se que a notícia desse fato (dezembro de 1762), lhe causou tal desgosto, que adoeceu, morrendo em 1 de janeiro de 1763. Tendo sido sepultado na capela do convento de Santa Teresa - RJ. Deixou em testamento um valiosíssimo morgado em favor do irmão, José António Freire de Andrade, pois não se casou nem teve filhos.

*Procuramos abordar apenas o ramo familiar mais antigo e proeminente registrado no Brasil. Podendo haver outros ramos familiares que advieram para o Brasil em épocas posteriores, ou mesmo na mesma época, porém não registrados.



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