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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Clã dos Castro(s)


A linhagem dos Castro surgiu na aldeia de Castro Xerez, em Burgos, (parte do antigo Reino da Gallaecia) e pertence, junto com os Lara, Haro a dos Guzman e dos Aza, às cinco grandes famílias aparentadas aos primeiros reis de Castela. Depois que a família se mudou para a Galiza, no século XII, formaram o tronco principal das casas de Lemos e Sarria. Dominaram a Galiza e estiveram presentes nos eventos mais marcantes de sua história, bem como em Castela e Leão, destacando-se pela ajuda prestada a seus monarcas nas campanhas de conquista dos territórios muçulmanos. O declínio dos Trava permitiu tomar gradualmente seu lugar preeminente.

Segundo Manuel Murguía, a saga dos Castro ligada ao Condado de Lemos foi uma "dinastia real", e segundo Hermida Balado, a única linhagem que poderia ter gerado uma dinastia de Reis.

CASTRO.  É uma das maiores e mais antigas famílias da Espanha, que alguns autores dizem provir de D. Fruela, Rei das Asturias, pai de d. Singerico, avô de D. Gomesindo e bisavô de Lain Calvo. Este Lain Calvo foi eleito pelos Castelhanos para ser um dos juízes que os governaram e viveu no reinado de D. Ordonho. A ele alude a carta de fundação do mosteiro de Santa Maria de Aguilar Del Campo, de 25-11-981, e de confirmação de terras a Ordem de Sant’ Iago no ano de 953, feita pelo mesmo soberano. Recebeu-se com D. Teresa ou Elvira Nunes, filha de Nuno Rasura, também eleito pelos povos de Castela, e de D. Argilona. Lain Calvo, que foi Senhorde Bívar, teve referido matrimonio, entre outros filhos, a Fernão Laines, a quem se refere a doação que o o Rei D. Fruela fez ao Apóstolo Sant’Iago, de duas léguas de terra, a 28-VI-972, e a fundação e reedificação do mosteiro de Penalva, feita por Salamão, bispo de ovoou Haro e Rioja e foi pai de Lain Calvo, que vivia no ano de D. Argôncia, filha de Iñigo Fortunes, senhor de Biscaia, e neta do Duque D. Fortun, teve Nuno Laines. Sabe-se que Nuno Laines foi conde, vivia no ano de 9844 e casou com D. Elo, filha de D. Fernando Rodrigues e sua parenta em 3º e 4º grau de consangüinidade, de quem houve Lain Nunes, também Conde, pai de D. Diogo Laines, casado com D. Teresa Rodrigues, dos quais nasceu o Cid Rui Dias, o Capeador, que o Conde D. Pedro, no seu Livro de Linhagens, chama o mais honrado cavaleiro de Espanha que rei não fosse, cujo sangue deve ter entrado em todas as casas reinantes da Europa. De D. Diogo Laines foi irmão mais novo D. Fernando Laines, que se recebeu com D. Ximena Rodrigues das Asturias, filha do conde D. Nuno Álvares da Maia e de D. Gontrode Guterres, filha do conde D. Guterres, nascendo deste matrinmonio D. Álvaro Fernandes da Maia, também Conde, senhor do solar de Castro Xerez, que recebeu por parte de seu bisavô o conde D. Guterre. Esteve na tomada de Toledo, de que veio a ser alcaide, foi cavaleiro muito valoroso e casou com D. Uilia Ansures, filha do conde D. Pedro Ansures. Entre outros filhos teve D. Maria Álvares, que herdou a casa e solar de Castro e foi mulher do Infante D. Fernando, filho bastardo de D. Sancho I de Aragão, a quem chamaram o Infante de Navarra. Deste matrimonio nasceram vários filhos que usaram o apelido de Castro mas que só continuou por D. Rodrigo Fernandes de Castro, o Calvo.
Diversos casamentos contraiu essa família com pessoas portuguesas, algumas da família Real, dando origem a nobilíssimos ramos de que saíram ilustres casas titulares.


Galiza:

O primeiro que passou a Galiza foi D. Pedro Fernandes de Castro, "o da Guerra", irmão de Inés de Castro (imortalizada por Camões) no tempo de D. Afonso IV, rei de Portugal, em 1325 (Anuário Genealógico Latino, I, 31). Teve como filho Fernán Ruiz de Castro, Toda la Lealtad de España, (?-1337).

Do consórcio de Inês de Castro com o Rei Pedro I de Portugal, tiveram 4 (quatro) filhos, que foram reconhecidos pelo Rei Pedro I, e que na críse da sucessão Dinástica, que deu surgimento a Dinastia dos Avis, deveria ter sido o infante Dom Dinis de Castro e Borgonha, o legítimo Rei de Portugal. Um outro infante, irmão de D. Dinis, Dom João, se casou com a irmã da Rainha Teles de Menezes, indo residir na Galiza em passo de Eça, oque deu surgimento a Casa d´Eça  sendo portanto essa casa, uma ramificação direta dos Castros e Borgonha.

Dom Pedro de Castro e Dona Isabel Ponce de Leão

Brasil:

Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Castros no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela origem geográfica. O mesmo se aplica no campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Castro, se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome. 


Os Castros em Pernambuco:

Registra-se em 1578 o nome do cap. Diogo de Castro, que falava bem a língua da terra, que a frente de 70 homens, comandou uma entrada para o sertão de Sergipe, partida de Pernambuco, enquanto que por mar, em um caravelão partiu Duarte Coelho, seguindo para o rio São Francisco. Que nessa empreitada se defrontou com franceses, na altura do rio São Miguel. Deram os nossos sobre eles de madrugada quando dormiam, mataram nove, ficando só um defendendo-se tão valorosamente com uma alabarda, que com estar já com uma perna cortada, matou um soldado nosso chamado Pedro da Costa. Aos índios, que com eles estavam, que eram poucos, lhes disse Diogo de Castro, que os não buscavam, senão aos franceses, e se foram sem fazer resistência, e os nossos seguiram seu caminho até o desembarcadouro do rio S. Francisco, onde foi aportar o caravelão com o seu capitão, e os mais, que levava. Diogo Castro se aliou ao morubixava desses índios, e o auxiliou em guerra contra os tapuias, seus inimigos.

Ainda em Pernambuco registra-se o capitão Antônio de Castro, no Terço de Fernandes Vieira, que lutou na Batalha dos Guararapes. 

Em Pernambuco, entre outras, distingue-se a do barão de Benfica [Decreto Imperial de 27.04.1867], Antônio José de Castro [c.1824, PE - 1880, Lisboa], que recebeu Carta de Brasão de Armas. Oficial da Ordem da Rosa. Capitão da Guarda Nacional, negociante matriculado na cidade do Recife [PE]. Proprietário e fazendeiro na província de Pernambuco. Deixou descendência do seu cas. com Hermínia Ideltrudes de Oliveira [1827, PE - 1907, RJ] (Anuário Genealógico Brasileiro, I, 94). 
Brasil Heráldico: V - Antônio José de Castro, barão de Benfica, citado acima, ramo de Pernambuco: Armas requeridas em 28.05.1867, concedidas com Aviso do Rei de Armas de 01.06.1867, registrada a fls. 68 do Livro VI da Nobreza: um escudo esquartelado: no primeiro e no quarto quartel, de azul, seis besantes de ouro, três em duas palas; no segundo e no terceiro quartel, em campo de prata, cinco bilhetas em pala de vermelho. Coronel de barão.

O Ramo Castro Monteiro de Pernambuco:

"Domingos de Castro (de Figueiroa) filho de Luis Gonçalves de Figueiroa e Maria de Lima e Castro, naturais do Porto, foi senhor do Engenho Atende - sob a Invocação de Nossa Senhora da Conceição. Casado com Maria Monteiro filha de Domingos Bezerra e de sua mulher Brásia Monteiro. A filha Maria de Castro Monteiro casou-se com João de Barros Rego, filho de Francisco de Barros Rego, patriarca da Familia Barros Rego e senhor do Engenho São Francisco da Várzea, e de sua mulher Felipa Tavares."

1. Luis Gonçalves de Figueiroa c.c. Maria de Lima e Castro, naturais do Porto.

2. Domingos de Castro (de Figueiroa) c.c. Maria Monteiro filha de Domingos Bezerra e de sua mulher Brásia Monteiro.

3. Maria de Castro Monteiro c.c. João de Barros Rego, filho de Francisco de Barros Rego e de Felipa Tavares.



O Ramo Barreto de Castro em Pernambuco:

1. Estevão Paes Barreto, fº de João Paes Velho Barreto e Inês Guardês de Andrada. Neto paterno de Antônio Velho Barreto, nobre de Viana/Foz do Lima-PT, e de Mariana Pereira da Silva, cc Catarina de Castro de Távora, fª. de Miguel (Martim) Fernandes Távora (natural de Lisboa, Fidalgo Escudeiro) e de Margarida Castro (natural de Ipojuca), tendo como filhos:

2.1 João Paes de Castro c.c. Anna do Couto, filha de André do Couto e de uma filha de Arnau de Holanda e de D. Beatriz Mendes de Vasconcelos;
2.2 Estevão Paes Barreto c.c. Maria (Barreto) de Albuquerque, sua prima, fª de D. Felippe Paes Barreto e de D. Brites de Albuquerque.

3.1 João Paes Barreto c.c. D. Maria Maior de Albuquerque, sua prima, filha do Capitão-mor José de Sá de Albuquerque;

4.1 João Paes Barreto, provedor e fundador do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Olinda, cc D. Manoella Lusia de Mello, sua prima, fª do Capitão Fernão Rodrigues de Castro e de D. Brites Maria da Rocha.

5.1 Estevão José Pais Barreto, Mestre de Campo do Cabo, Muribeca e Ipojuca cc Maria Isabel Pais Barreto, filha de Filipe Paes Barreto e Maria Isabel Barreto. Tiveram como filhos:

5.1 Francisco Paes Barreto (1º Marques do Recife e 8º e último Morgado do Cabo) c.c. Teresa Luísa Caldas Barreto e depois com Cândida Botelho Sampaio;
5.2 Maria José Felicidade Barreto c.c. Francisco Antônio de Sá Barreto;
5.3 Ana Benigna Barreto Nabuco de Araújo c.c. o Senador José Tomás Nabuco de Araújo (pais de Joaquim Nabuco);
5.4 Joaquina Antônia Paes Barreto c.c. o Mestre de Campo Luiz José de Caldas Lins

3.2 Felippe Paes Barreto (Capitão-mor do Cabo de Santo Agostinho e Professo no Hábito de Cristo. Teve uma participação decisiva da Guerra dos Mascates, 1710-1711, defendendo os interesses do Recife e do Brasil) c.c. sua prima D. Margarida Barreto de Albuquerque, filha do Sargento-mor Antônio Paes Barreto e de D. Margarida de Barros. C.g;
3.3 Diogo Paes Barreto, religioso de São Felippe Nery, no Convento da Madre de Deus/Recife. Solteiro e s.g;
3.4 Antônio Paes Barreto c.c. D. Maria da Fonseca Barbosa, filha do Padre Affonso Broa. C.g;
3.5 Fernão Rodrigues de Castro primeiro marido de D. Brites Maria da Rocha, filha do Sargento-mor João Marinho Falcão e de Maria da Rocha. C.g;
3.6 Miguel Paes Barreto (Preso pelos holandeses quando fugia para a Bahia, quando atravessava o Rio São Francisco) c.c. D. Maria de Amorim, em Alagoas, filha de Manoel Rodrigues Calheiros. S.g;
3.7 Francisco Barreto Corte Real, Sacerdote do Hábito de São Pedro. Faleceu soleiro. S.g.

2.3 Margarida Alves de Castro c.c. João Paes Barreto de Melo.


Os Castros na Bahia:

Na Bahia tem-se o cap. Francisco de Castro [c.1582 - 1645], casado com Marta de Souza [c.1585, BA - ?], neta de Marta de Souza Lobo (sobrinha do conde de Sortella), uma das órfãs protegidas da rainha D. Catarina, enviadas, em 1551, ao Governador do Brasil Thomé de Souza para casá-las com as pessoas principais que houvesse na terra. Marta Lobo, foi casada na família Dormundo (Drummond); filha de Baltazar Lobo de Souza, patriarca desta família Lôbo de Souza (v.s.). O cap. Francisco de Castro, instituiu um morgado, em favor de seu filho.

Francisco de Castro foi um dos principais capitães na guerra contra os holandeses na Bahia. Foi ainda posteriormente, Juiz ordinário da Câmara da Cidade de Salvador da Bahia em 1628, e Vereador da Câmara de Salvador em 1630.

Bernardo José de Castro, cavaleiro professo na ordem de São Bento de Aviz. Chefe de Divisão da Real Armada com patente de Brigadeiro, e intendente da marinha da Cidade de Salvador, Bahia. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas, datada de 30-01-1807. Registrada Cartório da Nobreza, Livro VII, fl. 158: um escudo com as armas da família Castro. Filho de Francisco José de Castro e de Joaquina Bernarda de Sant’Ana (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 110). 

Genealogia do capt. Francisco de Castro:

1. Francisco de Castro (+ 05 de out. de 1645) c.c. D.ª Marta de Souza, f.ª de Belchior de Souza Dormondo e de D.ª Mícia de Armas, f.ª de Luiz de Armas e de sua mulher Catarina Jaques. Neta paterna de Antônio de Souza Dormondo (Drummond).

2. Agostinho de Castro Pereira c.c. D.ª Catarina de Brito Correa, f.ª de Catarina Correa de Brito

3. Francisco Pereira de Castro c.c. D.ª Maria Paes, f.ª de Manuel Martins Brandão e de D.ª Catarina Paes de Castro, neta paterna de Francisco Fernandes e de Beatriz Martins Brandão, da ilha da Madeira, e neta materna de Manoel de Oliveira, do Castelo da vide, e de Maria Paes da Costa, da Bahia.

4. D. Marta de Souza c.c. Faustino da Costa (1ª Núpcias), e com o alferes Baltazar Gonçalves de Paiva (2ª Núpcias), natural do arcebispado de Braga, freguesia de S. Salvador, comarca de Guimarães, filho de Domingos Jorge e de sua mulher Senhorinha Gonçalves, morador, que foi no sertão do Piancó, bispado de Pernambuco.

5. D. Maria da Costa de Souza c.c. Diogo Alvares de Brito Mascarenhas 



Ramo dos "Brito de Castro":


Antônio de Brito de Castro, filho de Francisco de Brito de Sampaio e de sua mulher D. Suzana Barbosa, da casa de Amorim, neto paterno de Antônio de Brito de Castro e de sua mulher D. Antônia de Sampaio, filha esta de Antônio Mendes de Vasconcelos e de sua mulher D. Isabel Pereira, dama do paço, e foi este Antônio de Brito o primeiro deste apelido, que com seu irmão Mateus Pereira de Sampaio passou à Bahia na armada real, e no ano de 1625 com o posto de capitão veio no navio S. Bartolomeu, de que era comandante Domingos da Câmara Pinto, a militar contra os holandeses, pelos quais em guerra foi morto seu irmão Mateus Pereira de Sampaio; e continuando no serviço real foi tenente do mestre de campo general, e cavaleiro professo na Ordem de Cristo. Na Bahia casou com D. Leonor de Brito, filha do doutor Sebastião Parui de Brito e de sua mulher D. Joana de Argolo, e em dote Ih. fez data Sebastião Parui da propriedade de provedor, de que foi confirmado por alvará del-rei de 7 de maio de 1640, e tomou posse em 12 de janeiro d. 1641, teve filhos:

1. Sebastião de Brito de Castro, foi Fidalgo da Casa Real, cavaleiro da Ordem de Cristo e capitão, casou com D. Maria de Aragão, ** filha de Diogo de Aragão Pereira, da ilha da Madeira, Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher D. Isabel de Aragão, filha do capitão-mor Baltazar de Aragão, o Bângala, e sua mulher D. Maria de Araújo, bisneta de Diogo Alvares, o Caramuru, teve a capela de seu avô Francisco de Brito de Sampaio, de Mansos, junto a Vila-Real. Casaram a 17 de fevereiro de 1656 com o nome de Sebastião Parui de Brito, assim o diz e escreve o livro dos casamentos. De sua mulher D. Maria de Aragão teve filhos:
1.1. D. Leonor de Brito de Castro, casou com Pedro Garcia Pimentel, Fidaldo da Casa Real.
1.2. D. Isabel, religiosa no mosteiro de Almoster. Lisboa.
2. Francisco de Brito de Sampaio, foi capitão de Infantaria na Bahia, Fidalgo da Casa Real, e serviu bem a sua Majestade na praça desta cidade. Nela casou com D. Maria Francisca Xavier Aranha, filha do mestre de campo Nicolau Aranha Pacheco e de sua mulher D. Francisca de Sande. Teve Francisco de Brito de Sampaio de sua mulher D. Maria Francisca filhos:
2.1. Francisco de Brito de Sampaio, com o mesmo foro de seu pai. e foi tenente do regimento de cavalaria de Salvador, da qual passou à IncHa. onde faleceu solteiro.
2.2. D. Clara do Sacramento, batizada na freguesia de S. Pedro a 22 de novembro de 1679. Amada Francisca das Chagas. faleceu a 30 de março de 1779. Antônia do Salvador, que faleceu a 26 de dezembro de 1738. Joana da Cruz. Francisca Catarina da Conceição, faleceu a 8 de dezembro de 1774. Maria dos Prazeres, batizada na dita freguesia a 28 de abril de 1689. e faleceu a 21 de janeiro de 1774, sepultada no outro dia. Todas estas foram religiosas no convento de S. Clara do Desterro nesta cidade da Bahia. e também: Leonor. (6) etc ..
2.3. Antônio e Nicolau. que faleceram solteiros.
12. André de Brito de Castro, que viveu solteiro. e faleceu a 28 de dezembro de 1773. sepultado no Carmo.
3. André de Brito de Castro, foi Fidalgo da Casa ReaL provedor e juiz da alfândega da Bahia. ofício. que fora de seu pai e avô materno, por conceder el-rei D. João IV. o favor de se nomear a serventia e propriedade do dito ofício em um de seus filhos. Foi capitão e professo na Ordem de Cristo, casou com D. Francisca Maria Duarte Leite. viúva de André da Costa de Barros, homem de negócio. que deixou por sua morte mais de trezentos mil cruzados; era D. Francisca filha de Sebastião Ou lrte. capitão de auxiliares. e Familiar do Santo Ofício, e de sua mulher Helena Leite teve filha legítima e sua herdeira
4. D. Joana de Castro, que casou com seu primo Francisco Pereira Ferraz, sem sucessão, a 23 de junho de 1708. Batizada na Sé, ao 10 de março de 1645.
5. D. Antônia de Castro, que faleceu a 8 de novembro de 1665, sepultada .m S. Francisco.
6. Antônio de Brito de Castro, no fim.


Genealogia dos Barbosas Pacheco de Castro na Bahia:

1. Sebastião Pacheco de Castro c.c. D. Brites Barbosa, 2ª f.ª de Gaspar Barbosa, natural de Ponte de Lima, e de sua mulher Catarina Gil.

2.1. Diogo Pacheco de Castro c.c. D. Antônia de Meneses, filha de Mem de Sá.

3.1. D. Inês de Castro c.c. seu primo André Barbosa da França, f.º de Afonso Barbosa da França e de D. Jerônima de Castro (irmã de seu pai Diogo Pacheco de Castro).

3.2. D. Jerônima de Castro, mulher de Francisco de Lucena Vasconcelos. 

3.3. D. Maria de Castro, mulher de Sebastião da Rocha.

2.2. Gaspar Pacheco de Castro c.c. D. Agueda Moreira, f.ª de Gonçalo Moreira Daltro, nobre cidadão do Porto.

2.3. D. Jerônima de Castro c.c. Cel. Afonso Barbosa, f.º segundo de Domingos Barbosa de Araújo e de D. Luiza da Franca Corte-Real, essa, f.ª de Afonso da Franca, o velho, e de sua D. Catarina Corte-Real.

3.1. Miguel Barbosa da Franca, que serviu bem, e foi mestre de campo e governador de Serpa nas guerras de Portugal com Castela.

3.2. Afonso Barbosa da Franca, morreu solteiro mas com uma filha natural:

4.3. D.ª Albana da França c.c. Estevão Cabral

5.1. Afonso

5.2. André

3.4. Lourenço Barbosa da Franca

3.5. D. Catarina Corte-Real, mulher de João Alvares Soares, 

3.6. D. Joana, mulher de João Paes Roriano., o velho, sem filhos

3.7. D. Clara da Franca, que casou com Luiz Paes Roriano, filho de João Paes Rorial)o, o velho, e teve filhos

2.4. D. Antônia de Castro c.c. Gaspar Borges da Vide


Os Castros no Rio de Janeiro:

No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a do cap. Antônio de Castro [c.1609 - 1700,RJ], filho de Antônio de Castro, que deixou larga descendência, a partir de 1639, com Felipa de Sá [c.1619 - 1702,RJ], da casa do Gov. Salvador Correia de Sá (Rheingantz, I, 328). Rheingantz registra mais 13 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro.


Outros Clãs:

Keltoi - Pela Restauração da Nobreza Brasilaica
Clãs Brasilaicos
Clã dos Pires
Clã Rendon de Quebedo
Clã dos Saraiva(s)
Clã dos Sá
Clã dos Teixeiras
Clã dos Wanderley
Clã Vidal de Negreiros
Clã Vieira de Mello

Lankia Castilhista
*Abordamos apenas os ramos familiares mais antigos, registrados no Brasil. Podendo haver outros que advieram em épocas posteriores, ou mesmo da mesma época, porém não registrados.

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Clã dos Furtado de Mendonça

MENDOZA / MENDONÇA . Conta-se entre as mais ilustres e antigas famílias da Espanha a dos Mendozas / Mendonças, por vir dos senhores de Bisc...