segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Clã dos Pinheiro (s)


Incidência do sobrenome
Pineiro em Galiza
O sobrenome Pinheiro / Pineiro, é bastante antigo. Os sobrenomes com nomes de árvores, tais como: Pinheiro, Carvalho, Figueira, Nogueira, etc... são de origem celta, anteriores ao Séc. V A.C.. 

Na Galiza, registra-se Antonio Pineiro y Aguilar, primeiro conde de Betanzos (próximo A Corunha, Galiza) entre os Séc. X e XI.



Portugal:

PINHEIRO. Da linhagem dos Pinheiros saiu a dos de Outiz, como se supõe. Gomes Nunes de Outiz, senhor da Quinta de Outiz, cavaleiro de um escudo e de uma lança, como diz o conde D. Pedro, parece neto de Pedro Afonso Pinheiro, a quem D. Afonso III deu uns pardieiros em Santarém, que talvez fosse Filho de Afonso Pinheiro, morador na província do Minho no ano de 1301, onde defendia por honra o lugar de Rebordões, da freguesia de Insalde, no concelho de Paredes de Coura, por aí se haver certamente criado um seu filho. Gomes Nunes de Outiz casou com D. Melícia Fernandes Camelo, filha de Fernão Gonçalves Camelo e de D. Constança Pires de Arganil, e teve por filhos a Estevão Gomes de Outiz, que foi contemporâneo do rei D. Pedro I e senhor da quinta de Outiz, a Pedro Gomes Pinheiro, com geração extinta, e a Tristão Gomes Pinheiro, casado em Barcelos, com geração.

Estêvão Gomes de Outiz houve a Gil Esteves de Outiz, que teve o senhorio da mesma quinta, foi cavaleiro da casa de El-Rei e seu vassalo, contemporâneo de D. Fernando I e de D. João I, que muito estimaram, dando-lhe o primeiro a terra da Cunha, o préstamo do castelo, a renda dos seus casais de Guimarães, a vila e terra do Prado, esta confirmada pelo último dos mencionados Príncipes, que também lhe doou vários lugares do ano de 1385, por ele haver tomado armas em seu serviço contra Castela, o qual no mesmo ano lhe coutou e honrou a quinta de Oliveira na vila do Prado. Este Gil Esteves teve descendência do apelido de Outiz, que se extinguiu na segunda geração. Estêvão Gomes teve ainda a João Esteves Pinheiro, casado com uma sua prima, de quem houve descendentes, e D. Mor Esteves Pinheiro, que sucedeu em grande parte da casa paterna e se recebeu com Martim Lopes ou Gomes Lobo, ouvidor-geral das terras do Duque D. Afonso, filho de D. João I, e que se diz ter sido também alcaide da vila de Barcelos, de cujo matrimônio proveio muita e ilustre geração do apelido Pinheiro, que parece haver-se perpetuado apenas pelos descendentes desta senhora e pelos de seu irmão João Esteves Pinheiro.

Heráldica, brasão de armas Pinheiro: De prata, com cinco pinheiros arrancados, de verde, postos em sautor. Timbre: um pinheiro do escudo.

O ramo de Barcelos usa: De vermelho, com um pinheiro de sua cor, arrancado de prata, frutado de ouro e um leão do mesmo, à esquerda, rampante, contra o tronco da árvore. Timbre um leão d eouro, com um ramo de pinheiro da mão.

Trazem os Pinheiros de Andrade por armas: De prata, com cinco pinheiros arrancados de verde, postos em sautor, e chefe do mesmo, carregado de uma banda de vermelho perfilada de ouro, abocada por duas serpes do mesmo. Timbre: um pinheiro de verde, sainte da boca de uma cabeça de serpe d eouro e posto em pala.


Solar dos Pinheiros em Barcelos
Brasões da família Pinheiro com seus respectivos ramos


O Clã da Família Carvalho Pinheiro na Bahia:

Manuel Pinheiro de Carvalho, natural de Portugal, passou para o Brasil em companhia de seus irmãos Rui Carvalho Pinheiro e Nicolau  Pinheiro Carvalho, foi Fidalgo da Casa Real, e na Bahia casou com D. Maria de Barros, filha legítima de Manuel de Paredes da Costa, dos legítimos Paredes de Viana, e de sua mulher Paula de Barros, que era filha de Gaspar de Barros de Magalhães, o velho, fidalgo conhecido, e de Catarina Lobo, sua mulher, sobrinha do Conde de Sorteia uma das órfãs que a sereníssima rainha D. Catarina remeteu ao governador do Brasil para as casar com as principais pessoas, que vieram à fundação da nova cidade do Salvador, Bahia de Todos os Santos. 

1. De Manuel Pinheiro e de sua mulher D. Maria de Barros foram filhos:

2.1. Nicolau Carvalho Pinheiro, que se segue, nasceu em 1621.

2.2. D. Margarida de Barros, adiante.

2.3. D. Felícia Lobo,

2.4. Manuel Pinheiro de Carvalho, adiante, nasceu em 1627.

2.5. D. Maria de Barros Lobo, nascida em 1628, casada com Francisco de Azevedo.

2.6. Francisco Carvalho Pinheiro, adiante, nasceu em 1630.

2.7. André Pinheiro de Carvalho, que casou com D. Orsula de Freitas, sem sucessão.

2.8. D. Brites de Barros, mulher do capitão-mor Antônio de Alemão. Nasceu em 1633.

2.9. Antônio Pinheiro, D. Inês, e 5 mais que faleceram solteiros. Nasceu D. Inês no ano de 1636.


2.1. Nicolau Carvalho Pinheiro, primogenito do capitão Manuel Pinheiro de Carvalho e de sua mulher D. Maria de Barros, teve o foro de seu pai e casou com D. Maria de Aragão, filha de Luiz Pereira de Aragão, natural da ilha da Madeira e de sua mulher e prima D. Antônia de Aragão, irmãs de D. Isabel de Aragão, mulher de Francisco Barreto de Meneses, Fidalgo da Casa Real, e senhor do engenho de Mataripe, por serem ambas filhas de Melchior de Aragão e de sua mulher Maria Dias. Teve Nicolau Carvalho de sua mulher D. Maria de Aragão filhos:

 

2.6. Francisco Carvalho Pinheiro c.c. Leonor Teles de Escobar filha de João Borges de Escobar e de sua mulher Joana Teles, e teve filhos.

 

3.1. Antônio, que faleceu sem filhos, batizado a 27 de janeiro de 1653 no Socorro.

3.2. Maria Teles, primeira mulher de Antônio Rabelo de Macedo, batizada a 13 de setembro de 1654.

3.3. Joana Teles Pinheiro, batizada a 25 de fevereiro de 1666.

3.4. Inês Lobo Pinheiro, batizada a 26 de junho de 1661.

3.5. Inácio Teles Pinheiro, batizado a 31 de dezembro de 1663. c.c. D. Maria de Sá de Meneses, filha do capitão Francisco de Sá Barreto e de sua mulher D. Jerônima Diniz. Francisco de Sá, que faleceu solteiro. O padre Antônio Teles de Meneses, sacerdote secular. Cláudio Teles de Meneses, casado com D. Isabel Maria de Souza. sem filhos. Rui Carvalho Pinheiro, a quem chamavam o velho irmão de Manuel Pinheiro Carvalho, que passou com o dito seu irmão de Portugal para a Bahia, foi moço de câmara, escudeiro e cavaleiro fidalgo, e teve o foro nó ano de 1577. dado pelo Duque de Bragança a rogo do Sr. D. Duarte. que lho encomendou muito em seu testamento. Na Bahia casou este Rui de Carvalho três vezes, como consta da verba do seu testamento. além de outras memórias manuscritas. A primeira com Orsula do Rego. filha de Salvador Fernandes do Rego. o moço, da qual teve filhos:

 

4.1. Rui Carvalho Pinheiro, filho do primeiro. Teve também o foro de fidalgo dado por el-rei, sendo mordomo-mor o bispo de Coimbra. Foi casado três vezes; a segunda com D. Catarina de Azevedo, filha de Gaspar de Azevedo, e desta não teve filhos. Casaram a 10 de janeiro de 1667. Segunda vez casou com D. Apolônia de Araújo, filha de Gaspar de Araújo de Góes e de sua mulher Maria do Rego, e também não teve filhos. Faleceu a 10 de janeiro de 1673, sepultado no Carmo. Foi casado este Rui Carvalho a primeira vez com D. Catarina Ravasco.

Terceira vez casou Rui Carvalho, acima, com D. Isabel de Alméida, que desta não teve filhos. E faleceu ele a 31 de março de 1645. Testamenteiro seu irmão Nicolau Carvalho Pinheiro e seu filho Rui Carvalho Pinheiro, que se segue.

Por morte deste seu marido, casou esta D. Isabel segunda vez com o alferes Filipe Cardoso do Amaral, filho do capitão Manuel Cardoso do Amaral e de sua mulher D. Maria Pacheco. Casaram a 3 de maio de 1651.

4.2. Francisco, batizado a 2 de janeiro de 1620. Segunda vez casou com D. Maria de Souza, e teve desta três filhas:

4.3. D. Catarina de Souza, mulher do desembargador João de Góes de Araújo.

4.4. D. Violante Pinheiro, filha de Rui Carvalho Pinheiro, acima, e de sua segunda mulher D. Maria de Souza, casou com o capitão João da Silva Vieira natural da ilha da Madeira, freguesia da Sé, filho de Jerônimo Vieira Tavares e de sua mulher Catarina Machado; casaram a 11 de setembro de 1662.

Diz assim o livro da Sé: Aos 10 de janeiro de 1667, recebi dispensados no parentesco, que entre si têm, pelo sumo pontífice, ao sargento-mor Rui Carvalho Pinheiro, viúvo que ficou de D. Catarina Ravasco, com D. Catarina de Azevedo, natural de Santa Bárbara, filha de Gaspar de Azevedo e de sua mulher Maria Nunes.

4.5. D. Inês de Castro, mulher de Simeão de Araújo de Góes.

3.6 Leonor Teles, que faleceu solteira. 



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