segunda-feira, 8 de março de 2021

Clã dos Cabrais


CABRAL. Família antiga cuja origem se ignora. O mais antigo do apelido de que se encontra menção é Pedro Anes Cabral, porteiro e resposteiro-mor de D. Afonso III no ano de 1271. Os Cabrais principiaram a tornar-se mais conhecidos na história com o bispo da guarda D. Gil Cabral e com Álvaro Gil Cabral, que se recebeu com a filha única e herdeira de Diogo Afonso de Figueiredo e de sua mulher, Constança Rodrigues Pereira, esta terceira neta por bastardia de D. Afonso III. Daquele matrimonio nasceram filhos, continuando na sua linha primogênita o senhorio de Azurara e a alcaidaria-mor de Belmonte.

De Álvaro Gil Cabral e sua mulher foi terceiro neto Pedro Álvares Cabral, o navegador, e Diogo Fernandes Cabral, o qual teve de Maria de Macedo a Jorge Dias Cabral, que serviu o Imperador Carlos V nas guerras de Napoleão, na companhia do grande capitão Gonçalo Fernandes de Córdova, que, pela sua muita valentia, o escolheu para, com mais dez espanhóis, entrar em combate com igual número de franceses. Pelos actos de valor que praticou deu-lhe o imperador novas armas, que D. João III lhe confirmou em 22-VII-1530.

As armas que usam os desta linhagem são: De prata, com duas cabras de púrpura, uma sobre a outra. Timbre: uma das cabras.

História: Não se conhecem as verdadeiras origens desta família, embora seja muito plausível que constitua um ramo da antiga linhagem dos "de Baião". Quanto ao apelido adotado, é verossímil que seja derivado de alcunha, nascida das armas usadas.

É possível traçar-se documentalmente esta família a partir do bispo da Guarda D. Gil Cabral e de Álvaro Gil Cabral, que teve o senhorio de Azuzara e a alcaidaria-mor de Belmonte, bens e cargo herdados pela sua linha de descendência primogénita e varonil.

Foi aquele Álvaro Gil trisavô de Pedro Álvares Cabral, o navegador e descobridor do Brasil.

A um sobrinho direito de Pedro Álvares Cabral, Jorge Dias Cabral concedeu o Imperador Carlos V, em recompensa dos seus serviços militares prestados durante a guerra da Flandres, novas armas.

Pouco se sabe ao certo a respeito da vida de Pedro Álvares Cabral antes ou depois da viagem que o levou a chegar no Brasil. Acredita-se que tenha nascido em 1467-68, 67 é o mais provável, em Belmonte.

Foi batizado como Pedro Álvares de Gouveia e, só anos mais tarde, supostamente após a morte de seu irmão mais velho em 1503 começou a usar o sobrenome do pai. Foi um dos cinco filhos e seis filhas de Fernão Cabral, Fidalgo do conselho, 1 º regedor das justiças da Beira (1464), adiantado-mor da Beira (1464), Coudel-mor do Reino, alcaide-mor de Belmonte. Senhor de juro e herdade de Belmonte, de Azurara da Beira e de Manteigas, e de Isabel Gouveia, filha de João, senhor de Gouveia. De acordo com a tradição familiar, os Cabrais eram descendentes de Carano, o lendário primeiro rei da Macedónia. Carano era, por sua vez, um suposto descendente de sétima geração do semideus grego Hércules. Mitos à parte, o historiador James McClymont acredita que outro conto familiar pode conter pistas para a verdadeira origem da família Cabral. Segundo essa tradição, os Cabrais derivam de um clã castelhano chamado Cabreiras que possuía um brasão similar. A família Cabral ganhou destaque durante o século XIV. Álvaro Gil Cabral (trisavô de Cabral e um comandante militar de fronteira), foi um dos poucos nobres portugueses a permanecer fiel ao rei D. João I durante a guerra contra o rei de Castela. Como recompensa, D. João I presenteou Álvaro Gil com a propriedade do feudo hereditário de Belmonte.

O brasão de armas de sua família foi elaborado com duas cabras roxas em um campo de prata. Roxo representa fidelidade e as cabras derivam do nome de família. No entanto, apenas seu irmão mais velho tinha o direito de fazer uso do brasão da família.

Armas - São suas armas: de prata, duas cabras de púrpura sotopostas. 

Timbre: uma das cabras do escudo.

De Jorge Dias Cabral, concedidas pelo imperador Carlos V: São suas armas: de vermelho, quatro lanças de ouro, hasteadas do mesmo e dispostas em pala, acompanhadas em chefe por uma espada de prata, posta em faixa. Bordadura cosida de verde, carregada de quatro manoplas e coxotes de parta, acantonados, e de quatro adagas de prata, guarnecidas de negro, postas no alto e nos flancos. 

Timbre: pescoço e cabeça de cavalo de prata, freado de vermelho, quatro vezes ferido do mesmo e cuspindo sangue pela boca.

Castelo de Belmonte, em Beira-Alta, Portugal.

Brasil:

Clã dos Cabrais (São Paulo):

Tem como patriarca em São Paulo o capitão Manoel da Costa Cabral, natural da ilha de São Miguel nos Açores, descendente da ilustre casa do senhor Belmonte. Casou pela 1.ª vez na vila de Mogi das Cruzes com Francisca Cardoso, († em 1655 em Taubaté), f.ª de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso, com quem teve 9 filhos, 3 dos quais se casaram na família Leme; 2.ª vez casou com Maria Vaz, com quem teve um filho. Faleceu o dito capitão em 1659 em Taubaté, onde havido se estabelecido.

1. Capitão Manoel da Costa Cabral, natural de São Paulo, foi importante e prestimoso cidadão em Taubaté onde teve as rédeas do governo, ocupando o cargo de juiz de órfãos em 1668; foi potentado e abastado em bens e teve o caráter de um verdadeiro pai da pátria; casou-se com Anna Ribeiro de Alvarenga, natural de S. Paulo, f.ª de Francisco Bicudo de Brito e de Thomasia de Alvarenga; faleceu em 1709 e sua mulher em 1716 em Taubaté, e teve 7 f.ºs:

2. Maria Cardoso Cabral casou em 1642 em São Paulo com o capitão Antonio Vieira da Maia, natural da vila de Guimarães, viúvo de Izabel da Cunha. Teve 5 filhos :

3. Domingos Velho Cabral foi casado com Anna Leme da Silva e faleceu em 1662 em Guaratinguetá, com quem teve 4 filhos:

4. João de Arruda Cabral

5. Francisca Romeiro Velho Cabral foi casada com o capitão Antonio Bicudo Leme, o Viasacra, falecido com testamento em 1716, de quem foi a 1.ª mulher, f.º de Braz Esteves Leme e de Margarida Bicudo de Brito

6. Gaspar Velho Cabral acompanhou, a suas expensas, e fez parte do exército de paulistas que, sob as ordens do governador Estevão Ribeiro Bayão Parente, em 1671 foi em socorro à Bahia contra os bárbaros gentios daqueles sertões. Foi casado com Anna Ribeiro f.ª de João Delgado de Escobar, falecido em 1675 em Taubaté, e de sua mulher Domingas Lobo. Não consta ter deixado geração.

7. Lourenço Velho Cabral foi natural de Mogi das Cruzes e casado com Maria dos Reis Freire, natural de Guaratinguetá, f.ª de Gomes Freire de Oliveira e de Maria Leme Bicudo.

8. Anna Cabral casou-se em 1638 em S. Paulo com o capitão Domingos Luiz Leme f.º de Antonio Lourenço e de Marina de Chaves, naturais de Guaratinguetá:


Família Cabral no Rio de Janeiro:


GENEALOGIA CABRAL
(Rio de Janeiro):

Gaspar Cabral (N. 1620, casado por volta de 1659) c.c. Maria Ribeiro (*1639)

1.1 Mariana Cabral, nascida por volta de 1660 (em Lisboa, segundo o gênere de Lourenço Moreira) e casada por volta de 1680 com o capitão mor Francisco Gomes Ribeiro, nascido pelos anos 1650 na freguesia de Santa Ana da Carnota (Portugal).

2.1 Cecília da Silva, batizada no Rio de Janeiro a 20 de junho de 1681 (Candelária, 2º, 74) e casada na casa de seu pai a 3 de novembro de 1701 (Candelária, 2º, 13) com o capitão Antônio Correia Pimenta, de Viana do Castelo, arcebispado de Braga (Portugal), filho de Manuel Francisco Pimenta (natural da freguesia de Crestelo, termo de Barcelos, Portugal) e de Cecília Correia (natural da freguesia de Santo Estêvão da Faxa).

2.2 Inês da Silva, batizada no Rio de Janeiro a 17 de dezembro de 1682 (Candelária, 2º, 79) e ali casada em casa de seu pai em 3 de novembro de 1701 (Candelária, 2º, 13v) com Miguel Gonçalves Portela, nascido em Santa Maria de Canedo, Celorico de Basto, arcebispado de Braga (Portugal), filho de José Miguel e de Maria Martins.

2.3 Helena da Silva, batizada no Rio de Janeiro a 5 de agosto de 1684 (Candelária, 2º, 86) e ali casada na casa de seus pais no dia 3 de novembro de 1701 (Candelária 2º, 13) com Gaspar Soares de Castro, natural de São Tiago de Fontão, arcebispado de Braga (Portugal), filho de André Fernandes e de Joana Soares de Castro.

2.4 Inácia Gomes, batizada no Rio de Janeiro a 23 de janeiro de 1686 (Candelária, 2º, 90) e casada no dia 29 de outubro de 1701 (Candelária, 2º, 13) com Francisco de Lucena Montarroio, filho de Diogo de Montarroio de Lucena e de Esperança de Azevedo. Com geração.

2.5 Isabel de Souza, casada com João Werneck.

          O casal vivia do comércio no Pilar do Iguaçu, quando se mudou para a freguesia de N. Sra. da Conceição, São Pedro e São Paulo (hoje Paraíba do Sul, RJ) e dali para a de N. Sra. da Piedade da Borda do Campo (hoje Barbacena), em Minas Gerais.



segunda-feira, 1 de março de 2021

Clã dos Barbosas / Barbozas











BARBOSA. O primeiro que se encontra com este apelido é D. Sancho Nunes de Barbosa, que fez a Quinta da Barbosa, na terra do mesmo nome, da qual se chamou. Fica a referida quinta, solar da família, a três léguas da cidade do Porto, na freguesia de S. Miguel de Rãs, que pertencia ao mosteiro de Cete, distando meia légua do de Paço de Sousa e uma do rio Douro. D. Sancho Nunes de Barbosa era filho do conde D. Nuno de Cellanova e irmão do Conde D. Gomes Nunes de Pombeiro; neto paterno do conde D. Teobaldo Nune, um dos mais ilustres e valorosos cavaleiros do tempo de D. Bermudo II de Leão; bisneto, por esta via, de D. Nuno Guterres e de sua mulher a Condessa D. Velasquita, sobrinha-neta de Santa Aldara; terceiro neto, por varonia de D. Guterre Mendes, Conde de Tui e do Porto, governando desde o Porto até Águeda, e, também Conde de Cellanova e senhor da vila de Salas, muito estimado na Corte leonesa e grande vencedor dos Mouros, casado com D. Nuno, mas S. Rosendo, aclamado bispo de Dume em 925. D. Adozinda e outros.

Foi D. Sancho Nunes Barbosa, casado com Tereza Mendes (séc. XI), filha de D. Mem Moniz de Riba Douro e D. Urraca Mendes. D. Sancho, era filho do conde D. Nuno de Cellanova e de D. Gomes Echigues, sendo esta, filha do conde D. Gomes Echigues, que dizem ser o primeiro que usou o sobrenome Souza, em Portugal.

Incidência do sobrenome Barbosa,
são majoritariamente nortenhos.
A linhagem dos Barbosas é das mais antigas da Península, entrando em todas as grandes família. D. Sancho Nunes de Barbosa ligou-se pelo casamento à Família Real portuguesa e seus filhos aos de D. Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, e aos Sousas, Braganções e Ferreiras. Tais ligações mostram bem a categoria da família.

Embora aparentada com todas as grandes linhagens de origens anteriores à fundação da Nacionalidade, a família dos Barbosas sofreu uma grande decadência durante os séculos XIII e XIV, vindo a fixar-se a meio da escala nobiliárquica.

Etmologia: o sobrenome Barbosa, ou sua variante Barboza, é de origem toponômica, da quinta chamada de Barbosa, de que são senhores. O étimo, do feminino de um possível adjetivo barboso, derivado de barba e sufixo -oso, aplicado a terra que tivesse em abundância plantas em cujo nome entra a palavra barba (Antenor Nascentes, II, 38). 

Heráldica: De prata, com banda de azul carregada de três crescentes de ouro e ladeada de dois leões afrontados e trepantes de púrpura, armados e lampassados de vermelho. Timbre um leão do escudo, sainte.

Brasil: 

Os Barbosas são nortenhos, originários do norte de Portugal, de Entre Douro e Minho. Por ser um étimo toponômico, posteriormente, muitas famílias que vieram a imigrar para o Brasil, adotaram o sobrenome, como referência do lugar de onde provinham, sem que com isso, sejam parentes da família fundadora.

Família Barbosa no Rio de Janeiro:

No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, temos a de Bento Barbosa (n.c.1595), casado com Cristina Barbosa (Rheingantz, I, 191).

Sobrenome registrado, em 1814, pela Intendência Geral da Polícia da Corte, do passageiro espanhol, José Barboza, nobre, de passagem pelo porto do Rio de Janeiro, com destino a Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Registro de Estrangeiros, 1808, 40). 

Rheingantz registra mais 46 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVIe XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. 

Família Barbosa em São Paulo:

Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se, em Guaratinguetá, a família do capitão Diogo Barbosa do Rego, natural de Portugal, que passou ao Brasil em princípio do séc. XVI. Foi casado com Branca Raposo.

Família Barbosa em Pernambuco:

Em Pernambuco, entre outras, registram-se: a de Manuel Barboza [n.Viana], casado com Maria da Conceição de Albuquerque (Borges da Fonseca, I, 121); a de Francisco Barbosa [n.Lisboa], casado com Maria de Almeida.

Família Barbosa na Paraíba:

Na Paraíba, entre outras, registra-se a de Fructuoso Barbosa [n. Viana], que partiu de Lisboa, nomeado em 1573, como capitão-mór da capitania da Paraíba. Deixou descendência do seu casamento com Felipa Cardo. 

Francisco Fructuoso Barbosa estivera alguma vezes em Pernambuco, e carregado pau-brasil na Paraiba, no tempo das pazes, que os Potiguares fizeram, e por ter conhecimento da terra, e deles, o encarregou el-rei da conquista, dando-lhe para isso as provisões necessárias, naus, e mantimentos, e conquistando a Paraíba, a capitania por 10 anos. Chegou Frutuoso Barbosa à barra de Pernambuco no ano de 1579 em um formoso galeão, e uma zabra, e outros navios, com muita gente portuguesa, assim soldados como povoadores casados, com muitos resgates, munições, e petrechos necessários.

E em sete ou oito dias, que esteve na barra surto sem desembarcar, nem tratar do negócio a que vinha, lhe deu um tempo com que arribou às Índias, onde lhe morreu a mulher, e tornando dali ao reino partiu dele no ano de 1582, por mandado de el-rei d. Filipe, e tornando a Pernambuco.

Em Olinda, acertou com o licenciado Simão Rodrigues Cardoso, capitão-mor e ouvidor de Pernambuco, que fosse por terra com gente, e ele com a que trazia, e outra muita que da capitania por serviço de el-rei se lhe ajuntou, por mar, o qual chegando a boca da barra da Paraíba com a armada que trouxe, e alguns caravelões, entrou pelo rio acima, por ter aviso de sete ou oito naus francesas, que lá estavam surtas bem descuidadas, e varadas em terra, e a maior parte da gente nela, e os índios metidos pelo sertão a fazer pau para carregá-las, e dando de súbito sobre elas queimou cinco, esbulhando-as primeiro, que foi um honrado feito, e as outras fugiram com quase toda a gente. 

Após essa vitória, alguns portugueses, saem por terra, e são surpreendidos por indíos, que matam 40, incluso o filho do capitão Frutuoso Barbosa.

O capitão Frutuoso Barbosa ficou tão cortado, e receoso deste ocorrido, que se levantou com toda a armada, e foi para a boca da barra, esperando a gente de Simão Rodrigues, que ia por terra. E quando quase estava para dali partir, sem que avista-se ninguém, chegou o licenciado Simão Rodrigues com 200 homens de pé, e de cavalo, e muito gentio, o qual no caminho da várzea da Paraíba teve um bom recontro com os Potiguares, que animados da vitória passada, vinham a braços com os nossos, mas enfim ficaram vencidos, e desbaratados, e assim chegaram os nossos à barra do rio da banda do norte com esta vitória, com que consolaram os da armada, e animados uns com outros trataram, em oito dias, que ali estiveram, os meios de se fortificarem da banda do norte, porque pareceu impossível da banda do sul, no Cabedelo, por ser mau o sítio, e não ter água, o que não fizeram de uma parte nem de outra, antes fugiram à maior pressa, por verem da banda d'além muito gentio. Dessa forma, enviaram um galeão com aviso à Sua Majestade do que se passou. 

Desesperado já Frutuoso Barbosa de tudo, se veio lograr um novo casamento, com D.ª Felipa Cárdenas, que à sombra da governação de caminho em Pernambuco havia feito para restauro da mulher e filho, que havia perdido; e assim ficou tudo como dantes, os inimigos mais soberbos, e as capitanias vizinhas a risco de se despovoarem, só os detinham as esperanças, que tinham de serem socorridos da Bahia, onde haviam mandado por procurador um Antônio Raposo ao governador Manuel Teles Barreto com grandes protestos de encampação; o qual fez sobre isto junta, e conselho em sua casa, em que se acharam com ele o bispo d. Antônio Barreiros, o general da Armada Castelhana Diogo Flores Valdez, o ouvidor-geral Martim Leitão, e os mais que na matéria podiam ter voto, e se assentou que fosse o general Diogo Flores, e em sua companhia o licenciado Martim Leitão, com todos os poderes bastantes para efeito da povoação da Paraíba.

Família Barbosa no Ceará:

No Ceará, entre outras, registra-se a de Joaquim José Barbosa, casado, por volta de 1810, com Teresa Maria de Castro (falecido 1830), com geração em Sobral.

Família Barbosa em Sergipe:

No Sergipe, registra-se Cosme Barbosa de Almeida, de origem fidalga. Capitão-Mor em Sergipe. Deixou geração do seu cas. com Helena de Castro [c.1582-], filha de Luiz Alves de Espina, patriarca de um dos ramos da família Espina, da Bahia. 

Família Barbosa no Mato Grosso:

Os de Mato Grosso, em grande parte, descendem dos irmãos Antônio, Alexandre e Inácio Gonçalves Barbosa: este, casado com Antônia Izabel Marques, moradores em Franca do Imperador, MT, em 1831, e naturais de Sabará, MG.

Família Barbosa no Rio Grande do Sul:

No Rio Grande do Sul, entre outras, registra-se a de Antônio José Barbosa [c.792 - 1836], casado, em 1817, RS, com Ana Joaquina de Seixas [c.1797, RS - RS]; a de Dioniso Rodrigues Mendes, casado, c.1745, com Beatriz Barbosa Rangel, estabelecidos em Viamão, RS; e a de José Barbosa da Silva [c.1725, Porto - 1786, Rio Grande, RS], filho de José Moreira dos Santos e de Josefa Barbosa. Deixou geração de seu casamento, c.1751, Rio Grande (RS), com Páscoa do Espírito Santo [c.1725, Col. do Sacramento - 1768, Rio Grande, RS], filha de Manuel da Silva Borges, um dos troncos da família Borges, do Rio Grande do Sul.

Sobrenome de uma família estabelecida no século XIX, na Cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, à qual pertence Rafael Pedro Barboza, que deixou geração do seu cas., por volta de 1890, com Ana Leopoldina Sant’Ana.

Família Barbosa no Acre:

No Acre, cabe registrar os brasileiros Antônio Barbosa Marinho e Francisco Vilela Barbosa, fundadores, em 1883, do seringal Boca do Chandless, na região do Vale do Purus (Castelo Branco, Acreania, 164).

Família Barbosa no Rio Grande do Norte:

No Rio Grande do Norte, numerosas famílias, descendem do Cacique Estevão, da Aldeia de Natal (RN), que deixou uma filha única, havida com Rita da Estrella. Chamou-se esta matriarca riograndense do norte, Francisca Piaba de Cunhahú, que do seu casamento com o português Custódio de Brito Barbosa, semearam aquelas regiões com seus rebentos, de onde saíram os Barbosas, Silva Barbosas, Sá e Souza, alguns Souza Uchôa, Freitas e Silva, alguns Oliveira Maciel, alguns Correia de Araújo, toda a importante família Barreira, do Ceará, ligadas aos Cravos, Piquet, Nanãn, Queiroz, Ferreira do Vale, Teles de Menezes (Bahia), Saraiva, etc.

O Clã Barbosa d'Eça na Bahia:

Foi a família Barbosa uma das pioneiras na colonização da Bahia, na então Capitania de Ilhéus, na pessoa de Cosme Barboza de Almeida, que foi capitão-mór de Sergipe d'El Rey, e que se casa com D. Elena de Castro, de nobilíssima ascendencia, filha do Capitão-mór de Ilhéus Luiz Alves de Espina, de origem basca, e de D. Ignez d'Eça, descendente da casa real de Borgonha. 

Seu neto, Francisco Barboza d'Eça, casa pela primeira vez, com D. Margarida de Oliveira. Em sua segunda nupcias, se une com uma d'Eça: D. Joana Francisca d'Eça. Seu filho, oriundo do seu primeiro casamento: Manoel Barboza d'Eça,  se casa com D. Clara Eugenia Barbosa, fidalga, da família Barbosa de Vasconcellos. 

GENEALOGIA DOS D'EÇA BARBOSA NA CAPITANIA DE ILHÉUS:

N. 7. Cosme Barboza de Almeida, capitão-mór de Sergipe d'El-rei, c.c. D. Elena de Castro, f.ª de Luiz Alves de Espina e de D. Ignez d'Eça; e teve filhos:

N. 4. D. Izabel Deça c.c. Manoel Nogueiro Freire, e teve filhos:

N. 5. Francisco Barboza d'Eça c.c. D. Margarida de Oliveira, f.ª de Antonio de Oliveira Carvalhal, fidalgo, segundo neto de Antonio de Oliveira, o primeiro alcaide-mór da Bahia, e de sua mulher D. Maria de Barros, e teve filhos:

8. Antonio de Oliveira de Carvalhal, foi preso  

por umas mortes dos Farias, pai e filho, no sertão.

9. Manoel Barboza d'Eça, c.c. D. Clara Eugenia Barboza, f.ª do doutor Francisco Rodrigues de Souza e de sua mulher D. Custodia Barboza de Vasconcellos, que era f.ª de Pedro Barboza de Vasconcellos, fidalgo, e com o foro melhor que houve no Brazil.

 

Outra vez casou o coronel Francisco Barboza d'Eça com D. Joana Francisca Deça, filha de Gaspar de Barros e de sua mulher D. Jeronima Garcez, e casaram a 27 de outubro de 1698, na capela de bom Jesus do Socorro.


Outros Clãs:

https://www.nobleloaded.com Start –>

name=’description’/>

property=’fb:admins’/>

name=’twitter:site’/>

Clã dos Furtado de Mendonça

MENDOZA / MENDONÇA . Conta-se entre as mais ilustres e antigas famílias da Espanha a dos Mendozas / Mendonças, por vir dos senhores de Bisc...