segunda-feira, 8 de março de 2021

Clã dos Cabrais


CABRAL. Família antiga cuja origem se ignora. O mais antigo do apelido de que se encontra menção é Pedro Anes Cabral, porteiro e resposteiro-mor de D. Afonso III no ano de 1271. Os Cabrais principiaram a tornar-se mais conhecidos na história com o bispo da guarda D. Gil Cabral e com Álvaro Gil Cabral, que se recebeu com a filha única e herdeira de Diogo Afonso de Figueiredo e de sua mulher, Constança Rodrigues Pereira, esta terceira neta por bastardia de D. Afonso III. Daquele matrimonio nasceram filhos, continuando na sua linha primogênita o senhorio de Azurara e a alcaidaria-mor de Belmonte.

De Álvaro Gil Cabral e sua mulher foi terceiro neto Pedro Álvares Cabral, o navegador, e Diogo Fernandes Cabral, o qual teve de Maria de Macedo a Jorge Dias Cabral, que serviu o Imperador Carlos V nas guerras de Napoleão, na companhia do grande capitão Gonçalo Fernandes de Córdova, que, pela sua muita valentia, o escolheu para, com mais dez espanhóis, entrar em combate com igual número de franceses. Pelos actos de valor que praticou deu-lhe o imperador novas armas, que D. João III lhe confirmou em 22-VII-1530.

As armas que usam os desta linhagem são: De prata, com duas cabras de púrpura, uma sobre a outra. Timbre: uma das cabras.

História: Não se conhecem as verdadeiras origens desta família, embora seja muito plausível que constitua um ramo da antiga linhagem dos "de Baião". Quanto ao apelido adotado, é verossímil que seja derivado de alcunha, nascida das armas usadas.

É possível traçar-se documentalmente esta família a partir do bispo da Guarda D. Gil Cabral e de Álvaro Gil Cabral, que teve o senhorio de Azuzara e a alcaidaria-mor de Belmonte, bens e cargo herdados pela sua linha de descendência primogénita e varonil.

Foi aquele Álvaro Gil trisavô de Pedro Álvares Cabral, o navegador e descobridor do Brasil.

A um sobrinho direito de Pedro Álvares Cabral, Jorge Dias Cabral concedeu o Imperador Carlos V, em recompensa dos seus serviços militares prestados durante a guerra da Flandres, novas armas.

Pouco se sabe ao certo a respeito da vida de Pedro Álvares Cabral antes ou depois da viagem que o levou a chegar no Brasil. Acredita-se que tenha nascido em 1467-68, 67 é o mais provável, em Belmonte.

Foi batizado como Pedro Álvares de Gouveia e, só anos mais tarde, supostamente após a morte de seu irmão mais velho em 1503 começou a usar o sobrenome do pai. Foi um dos cinco filhos e seis filhas de Fernão Cabral, Fidalgo do conselho, 1 º regedor das justiças da Beira (1464), adiantado-mor da Beira (1464), Coudel-mor do Reino, alcaide-mor de Belmonte. Senhor de juro e herdade de Belmonte, de Azurara da Beira e de Manteigas, e de Isabel Gouveia, filha de João, senhor de Gouveia. De acordo com a tradição familiar, os Cabrais eram descendentes de Carano, o lendário primeiro rei da Macedónia. Carano era, por sua vez, um suposto descendente de sétima geração do semideus grego Hércules. Mitos à parte, o historiador James McClymont acredita que outro conto familiar pode conter pistas para a verdadeira origem da família Cabral. Segundo essa tradição, os Cabrais derivam de um clã castelhano chamado Cabreiras que possuía um brasão similar. A família Cabral ganhou destaque durante o século XIV. Álvaro Gil Cabral (trisavô de Cabral e um comandante militar de fronteira), foi um dos poucos nobres portugueses a permanecer fiel ao rei D. João I durante a guerra contra o rei de Castela. Como recompensa, D. João I presenteou Álvaro Gil com a propriedade do feudo hereditário de Belmonte.

O brasão de armas de sua família foi elaborado com duas cabras roxas em um campo de prata. Roxo representa fidelidade e as cabras derivam do nome de família. No entanto, apenas seu irmão mais velho tinha o direito de fazer uso do brasão da família.

Armas - São suas armas: de prata, duas cabras de púrpura sotopostas. 

Timbre: uma das cabras do escudo.

De Jorge Dias Cabral, concedidas pelo imperador Carlos V: São suas armas: de vermelho, quatro lanças de ouro, hasteadas do mesmo e dispostas em pala, acompanhadas em chefe por uma espada de prata, posta em faixa. Bordadura cosida de verde, carregada de quatro manoplas e coxotes de parta, acantonados, e de quatro adagas de prata, guarnecidas de negro, postas no alto e nos flancos. 

Timbre: pescoço e cabeça de cavalo de prata, freado de vermelho, quatro vezes ferido do mesmo e cuspindo sangue pela boca.

Castelo de Belmonte, em Beira-Alta, Portugal.

Brasil:

Clã dos Cabrais (São Paulo):

Tem como patriarca em São Paulo o capitão Manoel da Costa Cabral, natural da ilha de São Miguel nos Açores, descendente da ilustre casa do senhor Belmonte. Casou pela 1.ª vez na vila de Mogi das Cruzes com Francisca Cardoso, († em 1655 em Taubaté), f.ª de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso, com quem teve 9 filhos, 3 dos quais se casaram na família Leme; 2.ª vez casou com Maria Vaz, com quem teve um filho. Faleceu o dito capitão em 1659 em Taubaté, onde havido se estabelecido.

1. Capitão Manoel da Costa Cabral, natural de São Paulo, foi importante e prestimoso cidadão em Taubaté onde teve as rédeas do governo, ocupando o cargo de juiz de órfãos em 1668; foi potentado e abastado em bens e teve o caráter de um verdadeiro pai da pátria; casou-se com Anna Ribeiro de Alvarenga, natural de S. Paulo, f.ª de Francisco Bicudo de Brito e de Thomasia de Alvarenga; faleceu em 1709 e sua mulher em 1716 em Taubaté, e teve 7 f.ºs:

2. Maria Cardoso Cabral casou em 1642 em São Paulo com o capitão Antonio Vieira da Maia, natural da vila de Guimarães, viúvo de Izabel da Cunha. Teve 5 filhos :

3. Domingos Velho Cabral foi casado com Anna Leme da Silva e faleceu em 1662 em Guaratinguetá, com quem teve 4 filhos:

4. João de Arruda Cabral

5. Francisca Romeiro Velho Cabral foi casada com o capitão Antonio Bicudo Leme, o Viasacra, falecido com testamento em 1716, de quem foi a 1.ª mulher, f.º de Braz Esteves Leme e de Margarida Bicudo de Brito

6. Gaspar Velho Cabral acompanhou, a suas expensas, e fez parte do exército de paulistas que, sob as ordens do governador Estevão Ribeiro Bayão Parente, em 1671 foi em socorro à Bahia contra os bárbaros gentios daqueles sertões. Foi casado com Anna Ribeiro f.ª de João Delgado de Escobar, falecido em 1675 em Taubaté, e de sua mulher Domingas Lobo. Não consta ter deixado geração.

7. Lourenço Velho Cabral foi natural de Mogi das Cruzes e casado com Maria dos Reis Freire, natural de Guaratinguetá, f.ª de Gomes Freire de Oliveira e de Maria Leme Bicudo.

8. Anna Cabral casou-se em 1638 em S. Paulo com o capitão Domingos Luiz Leme f.º de Antonio Lourenço e de Marina de Chaves, naturais de Guaratinguetá:


Família Cabral no Rio de Janeiro:


GENEALOGIA CABRAL
(Rio de Janeiro):

Gaspar Cabral (N. 1620, casado por volta de 1659) c.c. Maria Ribeiro (*1639)

1.1 Mariana Cabral, nascida por volta de 1660 (em Lisboa, segundo o gênere de Lourenço Moreira) e casada por volta de 1680 com o capitão mor Francisco Gomes Ribeiro, nascido pelos anos 1650 na freguesia de Santa Ana da Carnota (Portugal).

2.1 Cecília da Silva, batizada no Rio de Janeiro a 20 de junho de 1681 (Candelária, 2º, 74) e casada na casa de seu pai a 3 de novembro de 1701 (Candelária, 2º, 13) com o capitão Antônio Correia Pimenta, de Viana do Castelo, arcebispado de Braga (Portugal), filho de Manuel Francisco Pimenta (natural da freguesia de Crestelo, termo de Barcelos, Portugal) e de Cecília Correia (natural da freguesia de Santo Estêvão da Faxa).

2.2 Inês da Silva, batizada no Rio de Janeiro a 17 de dezembro de 1682 (Candelária, 2º, 79) e ali casada em casa de seu pai em 3 de novembro de 1701 (Candelária, 2º, 13v) com Miguel Gonçalves Portela, nascido em Santa Maria de Canedo, Celorico de Basto, arcebispado de Braga (Portugal), filho de José Miguel e de Maria Martins.

2.3 Helena da Silva, batizada no Rio de Janeiro a 5 de agosto de 1684 (Candelária, 2º, 86) e ali casada na casa de seus pais no dia 3 de novembro de 1701 (Candelária 2º, 13) com Gaspar Soares de Castro, natural de São Tiago de Fontão, arcebispado de Braga (Portugal), filho de André Fernandes e de Joana Soares de Castro.

2.4 Inácia Gomes, batizada no Rio de Janeiro a 23 de janeiro de 1686 (Candelária, 2º, 90) e casada no dia 29 de outubro de 1701 (Candelária, 2º, 13) com Francisco de Lucena Montarroio, filho de Diogo de Montarroio de Lucena e de Esperança de Azevedo. Com geração.

2.5 Isabel de Souza, casada com João Werneck.

          O casal vivia do comércio no Pilar do Iguaçu, quando se mudou para a freguesia de N. Sra. da Conceição, São Pedro e São Paulo (hoje Paraíba do Sul, RJ) e dali para a de N. Sra. da Piedade da Borda do Campo (hoje Barbacena), em Minas Gerais.



segunda-feira, 1 de março de 2021

Clã dos Barbosas / Barbozas











BARBOSA. O primeiro que se encontra com este apelido é D. Sancho Nunes de Barbosa, que fez a Quinta da Barbosa, na terra do mesmo nome, da qual se chamou. Fica a referida quinta, solar da família, a três léguas da cidade do Porto, na freguesia de S. Miguel de Rãs, que pertencia ao mosteiro de Cete, distando meia légua do de Paço de Sousa e uma do rio Douro. D. Sancho Nunes de Barbosa era filho do conde D. Nuno de Cellanova e irmão do Conde D. Gomes Nunes de Pombeiro; neto paterno do conde D. Teobaldo Nune, um dos mais ilustres e valorosos cavaleiros do tempo de D. Bermudo II de Leão; bisneto, por esta via, de D. Nuno Guterres e de sua mulher a Condessa D. Velasquita, sobrinha-neta de Santa Aldara; terceiro neto, por varonia de D. Guterre Mendes, Conde de Tui e do Porto, governando desde o Porto até Águeda, e, também Conde de Cellanova e senhor da vila de Salas, muito estimado na Corte leonesa e grande vencedor dos Mouros, casado com D. Nuno, mas S. Rosendo, aclamado bispo de Dume em 925. D. Adozinda e outros.

Foi D. Sancho Nunes Barbosa, casado com Tereza Mendes (séc. XI), filha de D. Mem Moniz de Riba Douro e D. Urraca Mendes. D. Sancho, era filho do conde D. Nuno de Cellanova e de D. Gomes Echigues, sendo esta, filha do conde D. Gomes Echigues, que dizem ser o primeiro que usou o sobrenome Souza, em Portugal.

Incidência do sobrenome Barbosa,
são majoritariamente nortenhos.
A linhagem dos Barbosas é das mais antigas da Península, entrando em todas as grandes família. D. Sancho Nunes de Barbosa ligou-se pelo casamento à Família Real portuguesa e seus filhos aos de D. Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, e aos Sousas, Braganções e Ferreiras. Tais ligações mostram bem a categoria da família.

Embora aparentada com todas as grandes linhagens de origens anteriores à fundação da Nacionalidade, a família dos Barbosas sofreu uma grande decadência durante os séculos XIII e XIV, vindo a fixar-se a meio da escala nobiliárquica.

Etmologia: o sobrenome Barbosa, ou sua variante Barboza, é de origem toponômica, da quinta chamada de Barbosa, de que são senhores. O étimo, do feminino de um possível adjetivo barboso, derivado de barba e sufixo -oso, aplicado a terra que tivesse em abundância plantas em cujo nome entra a palavra barba (Antenor Nascentes, II, 38). 

Heráldica: De prata, com banda de azul carregada de três crescentes de ouro e ladeada de dois leões afrontados e trepantes de púrpura, armados e lampassados de vermelho. Timbre um leão do escudo, sainte.

Brasil: 

Os Barbosas são nortenhos, originários do norte de Portugal, de Entre Douro e Minho. Por ser um étimo toponômico, posteriormente, muitas famílias que vieram a imigrar para o Brasil, adotaram o sobrenome, como referência do lugar de onde provinham, sem que com isso, sejam parentes da família fundadora.

Família Barbosa no Rio de Janeiro:

No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, temos a de Bento Barbosa (n.c.1595), casado com Cristina Barbosa (Rheingantz, I, 191).

Sobrenome registrado, em 1814, pela Intendência Geral da Polícia da Corte, do passageiro espanhol, José Barboza, nobre, de passagem pelo porto do Rio de Janeiro, com destino a Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Registro de Estrangeiros, 1808, 40). 

Rheingantz registra mais 46 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVIe XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. 

Família Barbosa em São Paulo:

Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se, em Guaratinguetá, a família do capitão Diogo Barbosa do Rego, natural de Portugal, que passou ao Brasil em princípio do séc. XVI. Foi casado com Branca Raposo.

Família Barbosa em Pernambuco:

Em Pernambuco, entre outras, registram-se: a de Manuel Barboza [n.Viana], casado com Maria da Conceição de Albuquerque (Borges da Fonseca, I, 121); a de Francisco Barbosa [n.Lisboa], casado com Maria de Almeida.

Família Barbosa na Paraíba:

Na Paraíba, entre outras, registra-se a de Fructuoso Barbosa [n. Viana], que partiu de Lisboa, nomeado em 1573, como capitão-mór da capitania da Paraíba. Deixou descendência do seu casamento com Felipa Cardo. 

Francisco Fructuoso Barbosa estivera alguma vezes em Pernambuco, e carregado pau-brasil na Paraiba, no tempo das pazes, que os Potiguares fizeram, e por ter conhecimento da terra, e deles, o encarregou el-rei da conquista, dando-lhe para isso as provisões necessárias, naus, e mantimentos, e conquistando a Paraíba, a capitania por 10 anos. Chegou Frutuoso Barbosa à barra de Pernambuco no ano de 1579 em um formoso galeão, e uma zabra, e outros navios, com muita gente portuguesa, assim soldados como povoadores casados, com muitos resgates, munições, e petrechos necessários.

E em sete ou oito dias, que esteve na barra surto sem desembarcar, nem tratar do negócio a que vinha, lhe deu um tempo com que arribou às Índias, onde lhe morreu a mulher, e tornando dali ao reino partiu dele no ano de 1582, por mandado de el-rei d. Filipe, e tornando a Pernambuco.

Em Olinda, acertou com o licenciado Simão Rodrigues Cardoso, capitão-mor e ouvidor de Pernambuco, que fosse por terra com gente, e ele com a que trazia, e outra muita que da capitania por serviço de el-rei se lhe ajuntou, por mar, o qual chegando a boca da barra da Paraíba com a armada que trouxe, e alguns caravelões, entrou pelo rio acima, por ter aviso de sete ou oito naus francesas, que lá estavam surtas bem descuidadas, e varadas em terra, e a maior parte da gente nela, e os índios metidos pelo sertão a fazer pau para carregá-las, e dando de súbito sobre elas queimou cinco, esbulhando-as primeiro, que foi um honrado feito, e as outras fugiram com quase toda a gente. 

Após essa vitória, alguns portugueses, saem por terra, e são surpreendidos por indíos, que matam 40, incluso o filho do capitão Frutuoso Barbosa.

O capitão Frutuoso Barbosa ficou tão cortado, e receoso deste ocorrido, que se levantou com toda a armada, e foi para a boca da barra, esperando a gente de Simão Rodrigues, que ia por terra. E quando quase estava para dali partir, sem que avista-se ninguém, chegou o licenciado Simão Rodrigues com 200 homens de pé, e de cavalo, e muito gentio, o qual no caminho da várzea da Paraíba teve um bom recontro com os Potiguares, que animados da vitória passada, vinham a braços com os nossos, mas enfim ficaram vencidos, e desbaratados, e assim chegaram os nossos à barra do rio da banda do norte com esta vitória, com que consolaram os da armada, e animados uns com outros trataram, em oito dias, que ali estiveram, os meios de se fortificarem da banda do norte, porque pareceu impossível da banda do sul, no Cabedelo, por ser mau o sítio, e não ter água, o que não fizeram de uma parte nem de outra, antes fugiram à maior pressa, por verem da banda d'além muito gentio. Dessa forma, enviaram um galeão com aviso à Sua Majestade do que se passou. 

Desesperado já Frutuoso Barbosa de tudo, se veio lograr um novo casamento, com D.ª Felipa Cárdenas, que à sombra da governação de caminho em Pernambuco havia feito para restauro da mulher e filho, que havia perdido; e assim ficou tudo como dantes, os inimigos mais soberbos, e as capitanias vizinhas a risco de se despovoarem, só os detinham as esperanças, que tinham de serem socorridos da Bahia, onde haviam mandado por procurador um Antônio Raposo ao governador Manuel Teles Barreto com grandes protestos de encampação; o qual fez sobre isto junta, e conselho em sua casa, em que se acharam com ele o bispo d. Antônio Barreiros, o general da Armada Castelhana Diogo Flores Valdez, o ouvidor-geral Martim Leitão, e os mais que na matéria podiam ter voto, e se assentou que fosse o general Diogo Flores, e em sua companhia o licenciado Martim Leitão, com todos os poderes bastantes para efeito da povoação da Paraíba.

Família Barbosa no Ceará:

No Ceará, entre outras, registra-se a de Joaquim José Barbosa, casado, por volta de 1810, com Teresa Maria de Castro (falecido 1830), com geração em Sobral.

Família Barbosa em Sergipe:

No Sergipe, registra-se Cosme Barbosa de Almeida, de origem fidalga. Capitão-Mor em Sergipe. Deixou geração do seu cas. com Helena de Castro [c.1582-], filha de Luiz Alves de Espina, patriarca de um dos ramos da família Espina, da Bahia. 

Família Barbosa no Mato Grosso:

Os de Mato Grosso, em grande parte, descendem dos irmãos Antônio, Alexandre e Inácio Gonçalves Barbosa: este, casado com Antônia Izabel Marques, moradores em Franca do Imperador, MT, em 1831, e naturais de Sabará, MG.

Família Barbosa no Rio Grande do Sul:

No Rio Grande do Sul, entre outras, registra-se a de Antônio José Barbosa [c.792 - 1836], casado, em 1817, RS, com Ana Joaquina de Seixas [c.1797, RS - RS]; a de Dioniso Rodrigues Mendes, casado, c.1745, com Beatriz Barbosa Rangel, estabelecidos em Viamão, RS; e a de José Barbosa da Silva [c.1725, Porto - 1786, Rio Grande, RS], filho de José Moreira dos Santos e de Josefa Barbosa. Deixou geração de seu casamento, c.1751, Rio Grande (RS), com Páscoa do Espírito Santo [c.1725, Col. do Sacramento - 1768, Rio Grande, RS], filha de Manuel da Silva Borges, um dos troncos da família Borges, do Rio Grande do Sul.

Sobrenome de uma família estabelecida no século XIX, na Cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, à qual pertence Rafael Pedro Barboza, que deixou geração do seu cas., por volta de 1890, com Ana Leopoldina Sant’Ana.

Família Barbosa no Acre:

No Acre, cabe registrar os brasileiros Antônio Barbosa Marinho e Francisco Vilela Barbosa, fundadores, em 1883, do seringal Boca do Chandless, na região do Vale do Purus (Castelo Branco, Acreania, 164).

Família Barbosa no Rio Grande do Norte:

No Rio Grande do Norte, numerosas famílias, descendem do Cacique Estevão, da Aldeia de Natal (RN), que deixou uma filha única, havida com Rita da Estrella. Chamou-se esta matriarca riograndense do norte, Francisca Piaba de Cunhahú, que do seu casamento com o português Custódio de Brito Barbosa, semearam aquelas regiões com seus rebentos, de onde saíram os Barbosas, Silva Barbosas, Sá e Souza, alguns Souza Uchôa, Freitas e Silva, alguns Oliveira Maciel, alguns Correia de Araújo, toda a importante família Barreira, do Ceará, ligadas aos Cravos, Piquet, Nanãn, Queiroz, Ferreira do Vale, Teles de Menezes (Bahia), Saraiva, etc.

O Clã Barbosa d'Eça na Bahia:

Foi a família Barbosa uma das pioneiras na colonização da Bahia, na então Capitania de Ilhéus, na pessoa de Cosme Barboza de Almeida, que foi capitão-mór de Sergipe d'El Rey, e que se casa com D. Elena de Castro, de nobilíssima ascendencia, filha do Capitão-mór de Ilhéus Luiz Alves de Espina, de origem basca, e de D. Ignez d'Eça, descendente da casa real de Borgonha. 

Seu neto, Francisco Barboza d'Eça, casa pela primeira vez, com D. Margarida de Oliveira. Em sua segunda nupcias, se une com uma d'Eça: D. Joana Francisca d'Eça. Seu filho, oriundo do seu primeiro casamento: Manoel Barboza d'Eça,  se casa com D. Clara Eugenia Barbosa, fidalga, da família Barbosa de Vasconcellos. 

GENEALOGIA DOS D'EÇA BARBOSA NA CAPITANIA DE ILHÉUS:

N. 7. Cosme Barboza de Almeida, capitão-mór de Sergipe d'El-rei, c.c. D. Elena de Castro, f.ª de Luiz Alves de Espina e de D. Ignez d'Eça; e teve filhos:

N. 4. D. Izabel Deça c.c. Manoel Nogueiro Freire, e teve filhos:

N. 5. Francisco Barboza d'Eça c.c. D. Margarida de Oliveira, f.ª de Antonio de Oliveira Carvalhal, fidalgo, segundo neto de Antonio de Oliveira, o primeiro alcaide-mór da Bahia, e de sua mulher D. Maria de Barros, e teve filhos:

8. Antonio de Oliveira de Carvalhal, foi preso  

por umas mortes dos Farias, pai e filho, no sertão.

9. Manoel Barboza d'Eça, c.c. D. Clara Eugenia Barboza, f.ª do doutor Francisco Rodrigues de Souza e de sua mulher D. Custodia Barboza de Vasconcellos, que era f.ª de Pedro Barboza de Vasconcellos, fidalgo, e com o foro melhor que houve no Brazil.

 

Outra vez casou o coronel Francisco Barboza d'Eça com D. Joana Francisca Deça, filha de Gaspar de Barros e de sua mulher D. Jeronima Garcez, e casaram a 27 de outubro de 1698, na capela de bom Jesus do Socorro.


Outros Clãs:

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Clã dos Gomes

Euskádi (País Basco):

Sobrenome patronímico, derivado de nome próprio: Gome, sem que, como sucede nesta classe de sobrenomes, as várias famílias que o detêm terem qualquer relação entre si. Seus solares mais antigos foram os localizados nas montanhas de Burgos e Santander, na Euskádia (País Basco). No início da reconquista espanhola, distinguiu-se um cavaleiro chamado Gome, de quem Rodrigo Gómez foi descendente e sucessor nos seus estados, que governou nas montanhas de Burgos. Do conde Fernán "el Negro", batizado em homenagem pelo corvo negro que carregava por armas, estavam os sétimos netos de Diego Gómez, que morreram na batalha de Campo Espino, perto de Sepúlveda (Segóvia). Vários ramos provaram a sua nobreza para entrar nas Ordens Militares perante a Sala Hijosdalgo da Real Chancelaria de Valladolid e o Real Tribunal de Oviedo. Entre os povoadores do Reino de Valencia aparecem esta linhagem (com a grafia Gomeç) nos censos das populações e anos que se indicam: em Cocentaina nos anos 1290-1295, em Oriola 1300-1314, em València 1354-1373, Alfara do Patriarca Benifaió e Onda em 1379, em Cocentaina, Forcall, Alzira e Sueca em 1399.

Portugal:

GOMES. Os indivíduos deste apelido não constituem uma só família, porquanto a designação familiar foi na origem patronímico. Ignora-se quem primitivamente usou as armas que os Gomes trazem, não devendo ser dos princípios, nem, talvez, da primeira metade do século XVI, pois não vem registradas no Livro do Armeiro-mor, nem no de Antonio Godinho. A Carta de brasão de Armas mais antiga que se conhece, na qual se mencionem armas de Gomes, é de 20-III-1621. Se este documento é verdadeiro na parte genealógica e as armas de Gomes, provem da linha indicada, vieram de Espanha com Martim Gomes Bravo, fidalgo galego casado com Cecília Cardoso, criada da infanta D. Joanna, irmã do Rei D. João II, das quais nasceu Fernão Gomes Bravo, pai de Miguel Gomes Bravo, natural de Aveiro, escudeiro-fidalgo da Casa de D. João III, bisavô de D. Maria Gomes Bravo, natural de Esqueira, casada com Diogo Dias Coimbra, natural da comarca da Esgueira, moço da câmara do mesmo Príncipe, terceiro avô de João Gomes Coimbra, natural da vila da Esgueira, e de sua mulher, D. Maria Jorge de Almeida, natural de Lisboa, e quarto avô de Diogo Dias Coimbra Pimentel de Amaral, a quem se passou a referida carta de brasão de armas. Este último era irmão inteiro de D. Apolinário de Almeida, patriarca da Etiopia e bispo de Nicéia, e de D. Gregório dos Anjos, primeiro bispo do Maranhão e Grão-Pará. Podem, ainda, as mencionadas armas ser privativas desta linha, mas já concedidas em Portugal, talvez no reinado de D. João II, pois nelas figura um pelicano.

As armas usadas pelos Gomes são: de azul, com um pelicano de ouro, ferido de vermelho no ninho. Timbre: o pelicano do escudo.

Etimologia: Existem registros do século IX como Gomizi e Gomiz, em castelhano utiliza-se Gomez e Güemes, sua origem provável pode ser, uma abreviação do visigodo  “Gomoarius" que significaria “Homem de Guerra", o qual pôr vezes foi utilizado como nome próprio. Isto é de origem patronímica. 

Brasil:

Há diversas famílias com este sobrenome, em diversas partes do Brasil, de origem portuguesa, e espanhola. 

Sobrenome também adotado por cristãos-novos, a partir de 1497, no que pese não haver nenhuma correlação do sobrenome em sua origem, muito mais antiga, e de uso corrente, pelas respectivas famílias originárias do étimo.

Família Gomes em Minas Gerais:

Em Minas Gerais, estabelecida na Zona do Carmo, encontra-se, entre as mais antigas, a de Francisco Gomes Pinheiro, que mudou para Minas na era do seu povoamento e foi um dos desbravadores da zona do Carmo, do rio Doce e do Casca. Sesmeiro, de 1736, em Barra Longa, casou-se com Antônia Pereira de Araújo. 

Ainda em Minas Gerais, registra-se a de João Gomes Martins Barcelos, que veio para o Brasil, estabelecendo-se em Sumidouro, Minas Gerais, o fundador de Palmira, hoje Santos Dumont. Deixou geração, em 1725, no Rio de Janeiro, com Clara Maria de Melo, pais do inconfidente José Ayres Gomes.

Os Aires Gomes (Ayres Gomes):

Antiga e importante família de origem portuguesa estabelecida no Engenho do Mato, Minas Gerais, para onde passou João Gomes Martins Barcelos, nasc. a 21.02.1685 na Freguesia de S. Félix de Gondifelos, termo de Barcelos, Conselho e Comarca de Vila Nova de Famalicão [Portugal], onde foi batizado a 25.02.1685.
“Aos vinte e cinco dias do mês de Fevereiro de seiscentos e oitenta e cinco, baptizei a João, filho de Antônio Gomes e de Maria Martins sua mulher, de Reparada, que nasceu a vinte e um do dito mês. Forão padrinhos João Gonçalves marido de Isabel da Costa da mesma aldêa e Ana Martins mulher de João Gonçalves da Comieira desta freguezia e por verdade fiz este que assino aos sete de março da dita data." Ass. Manuel Lopes. 
Filho de Antônio Gomes, natural da Freguesia de São Félix de Gondifelos, termo de Barcelos, Conselho e Comarca de Vila Nova de Famalicão, casado a 2 de Novembro de 1678, na Freguesia de São Félix de Gondifelos, com Maria Martins, natural da mesma freguesia que seu marido. João Gomes Martins, emigrou para o Brasil, estabelecendo-se em Sumidouro, Minas Gerais.

A Cidade mineira de Santos Dumont, outrora Palmira, que por muitos anos se conheceu por João Gomes, foi por ele fundada. Deixou numerosa descendência de seu casamento, no Rio de Janeiro, a 05.1725, em residência do pai da noiva, com Clara Maria de Melo, nascida na Freguesia de N. S. da Apresentação do Irajá, Rio de Janeiro, filha do Cap. Manuel Neto Barreto (nascido em São Pedro de Alcântara, da Ilha da Madeira, bispado de Funchal) e de Clara Soares de Mello (nascida em São Bernardo de Inhaúma, Rio de Janeiro).

Família gomes no Acre:

No Acre, cabe registrar o português José Gomes dos Santos, que descerrou o seringal Independência, por volta de 1878, situado no rio Purus, oitenta milhas acima da foz do rio Acre. 

Família Gomes na Paraíba/Rio Grande do Norte:

Duarte Gomes, foi dos povoadores mais antigos e consideráveis da capitania. Nacera em Olinda cerca de 1555, filho de Pedro Alvares da Silveira e Da. Maria Gomes Bezerra. Na segunda entrada de Martim Leitão na Paraiba em 1585, que tanto contribuiu para a pacificação do litoral, seguiu como comandante de uma das forças, lugar tenente do ouvidor geral, encarregado da expedição á serra da Copaoba. Ainda não estava de todo assentada a posse del-rey, e Duarte se estabelecia em 1590 na várzea onde elevou o mais importante engenho da região. 
Grato ao seu esforço, atestava Frutuoso Barbosa em carta elogiosa: 
"Certifico em como é verdade que Duarte Gomes da Silveira, Fronteiro nesta conquista da Paraiba, está servindo ao dito Senhor (el-rei Felipe I de Portugal) . . . annos a esta parte em todas as guerras desta conquista, precedendo ao dito serviço tão bem como o de hum cavalleiro bom ... sempre a sua custa a despeza com cavallo, armas, escravos e homens brancos de que se serve. . . sendo dos primeiros que em todas as ocasiões se achava prestes, assim pera a guerras de mar contra os corsarios, como por terra contra potiguares e gentio. . . e . .. foi sempre o mais occupado morador nas cousas do serviço de S. Magestade e em compor seus capitães . .. ". 
No começo da guerra holandesa, auxiliou eficasmente aos portugueses na construção do forte de Santo António, planejado pelo engenheiro Diogo Paes, na embocadura do Paraiba, afim de servir de complemento ás obras do Cabedelo, forte moderníssimo e notavel para a época. Depois da vitória dos olandeses, mudou de orientação, o que pode ser levado á conta de prejuizos materiais e morais que sofreu das operações militares: " ... havia despendido consideravel fazenda; e lhe matarão hum Filho unico ", informa Brito Freyre. Rico de engenhos e escravos, ezitou em hostilizar o invasor, tornando-se suspeito ao partido dos seus patrícios. Por um lado, via o abandono do Brasil pela metrópole; por outro, sentia-se cativo das boas intenções de um habil capitão e melhor político como Artichofski. "Homem rico, coração de lebre" diz um ditado alemão, alusivo aos opulentos que só pensam em salvar os bens de fortuna, e Duarte Gomes teve a fraqueza de justifica-lo celebrando uma convenção com o mercenário, que devia garantir as pessoas, haveres e liberdade de conciência dos paraibanos. 

Este apêgo a tres cousas, hoje geralmente consideradas sem valor, trouxe-lhe grande odiosidade dos seus conterrâneos. Aprisionado no correr das lutas por António de Albuquerque, foi libertado pelos holandeses, o que ainda mais o comprometeu. Embalde pouco depois protestasse contra o desrespeito do ajuste feito com Artichofski, continuou de mal a pior com os paraibanos, e como as suas reclamações fossem consideradas subversivas, também se indispoz com os sucessores menos avisados do polonês a serviço da Holanda. A conseqüência foi o velho povoador ser encarcerado no forte do Cabedelo, á sombra do qual edificara a sua fortuna através de combates contra índios e franceses. 

Nos Diálogos ha uma referência ao pernambucano, embora não se lhe cite o nome. Diz o suposto autor Ambrósio Fernandes · Brandão, 
"sabeis em quanto é rica (a Paraíba) que com só uma cousa vos reprezentarei sua riquesa, a qual he que ha hum homem nobre particular neste Brasil, o qual com não possuir mais de hum só engenho de fazer assucar, ouzou prometter a todas as pessoas que fizessem casas na cidade, que então de novo se fabricava (sempre na acepção de "primeira ves" ou "novamente"), sendo de pedra e cal de sobrado a vinte mil reis por cada morada de casas, e a dez mil reis, se fossem terreas; e assim o cumprio por muito tempo, com se haverem alevantado muitas moradas, sem disso se lhe conseguir algum proveito mais do dezejo que tinha de ver augmentar a cidade. E tratou mais ... de fazer a casa da Santa Misericordia da propria cidade, cousa de grandiosissimo custo pela grandesa e nobresa do edifício do templo que tem já quasi acabado". 
Supõe-se que Ambrósio escreveu em começos do século 17, para terminar por volta de 1618, período que abranje o melhor da atividade de Duarte Gomes. 

Vinte anos depois, Elias Erckmans, na sua descrição da Paraíba, confirma tudo que vai acima, e informa que Duarte Gomes da Silveira iniciara: 
"magnifico predio ao lado occidental do convento de São Bento para lhe servir de casa; mas não está acabado, e se acha quase que em caixão, mostrando quão grande seria si estivesse concluído". 
Agravara-se muito a situação do senhor de engenho no domínio holandês, quando caiu sob a antipatia do diretor lppo Eyssens. Segundo Rodolfo Garcia a causa vinha da sua recusa em lhe conceder a mão de uma das suas sobrinhas. Viveu, contudo, Duarte Gomes bastante para prezenciar a retirada do conde de Nássau, marcando o declínio da empresa holandesa no Brasil. 

Para terminarmos a história de Duarte Gomes da Silveira, diremos que, nos anos felizes, anteriores á invasão holandesa, constituira o primeiro morgado da Paraiba, sem no entanto deixar de concorrer com onze contos para as obras da Misericórdia, enorme quantia para o tempo e região. Outras despesas suntuárias que fazia na mesma época, já foram mencionadas, como a construção da sua. casa, citada por Elias Erckmans. Uma delas foi elevar jasígo para si e sua mulhér Da. Fulgência Tavares na capela do Salvador, com os seus retratos de cada lado da imajem de Cristo. Não nos diz Brito Freyre, si alí foi a sua última morada, pois numa quadra de lutas, nas quaes entrava fanatismo religioso, os templos eram comumente incendiados. Informa apenas que, os 
"Olandeses receosos da inconstancia deste Home, Q detiverão em apertadas prisões, muitos annos, sospeitando voltaria para os Nossos, com a propria facilidade, que se passou para elles".
Família Gomes em Pernambuco:

Em Pernambuco, entre outras, registra-se a família do Coronel João Antônio Gomes, de 1749, vindo de Portugal para Recife, Senhor dos Engenhos Mercês e Penderama, este na Vila do Cabo em Pernambuco. Comerciante e proprietário no Recife, deixou numerosa descendência do seu casamento no Recife, com Caetana Maria de Deus Pires Ferreira, em 1752, no Recife, filha de Domingos Pires Ferreira, patriarca desta família Pires Ferreira, de Pernambuco.

Família Gomes em São Paulo:

Em São Paulo, entre as mais antigas, encontra-se a de Pedro Gomes casado com Isabel Afonso, filha de gentio da terra, com a qual deixou geração. Além deste, registram-se seus descendentes Luís GomesMatias GomesGaspar Gomes e Lourenço Gomes

Para São Paulo, registra-se uma ilustre família de músicos, originária da Espanha, procedente de Don Antônio Gomez, de casa nobre de Pamplona, e que, fazendo-se bandeirante, desbravava o interior de São Paulo, encontrando, não ouro, mas outra coisa que, para ele, foi mais preciosa: uma belíssima índia, filha de um cacique guarani, que lhe deu muitos filhos (Vasconcelos. Raízes da Música, 196).

Entre os descendentes do casal, registram-se: Manuel José Gomes, 1868, mais conhecido por Maneco Músico, professor, compositor e mestre da Banda de Campinas. Deixou importante descendência, estabelecida em Campinas, SP, do seu terceiro casamento com Fabiana Maria Jaguari Cardoso, que morreu tragicamente, muito moça ainda. Deixou o bisneto, José Pedro de Sant'Ana Gomes, filho do anterior, o mano Juca, violinista, regente e também compositor, o maior amigo de seu famoso irmão, o maestro Carlos Gomes; outro bisneto, Antônio Carlos Gomes (1896, Belém do Pará), irmão do anterior e filho do terceiro casamento, um dos maiores nomes da música brasileira, autor de belas operas e modinhas. Seu tataraneto, Íbero Gomes Grosso, de, 1905, de São Paulo, sobrinho-neto do maestro Carlos Gomes. 

Da Linha de Batina em São Paulo, registra-se José Gomes de Almeida, filho do coronel Jerônimo Martins Fernandes, cavaleiro na ordem de Cristo e de Josefa Caetana Leonor Mendes de Almeida. Neto paterno de João Gomes e de sua mulher Maria Fernandes, e bisneto de Francisco Gomes, casado com Maria Martins de Macedo. Gomes de Almeida, teve um filho, que legitimou, chamado Francisco Martins de Almeida, sargentomor de guardas nacionais, na província de São Paulo, com Carta de Brasão de Armas.

Família Gomes no Rio Grande do Sul:

No Rio Grande do Sul, registra-se a de Inácio Gomes, casado em 1780, em Estreito, RS, com a índia Florencia (L.º 2.º, fl.10v). 

Família Gomes no Rio de Janeiro:

No Rio de Janeiro, entre as quase 150 famílias com este sobrenome, dos séculos XVI e XVII, a de Amador Gomes, de 1598 a 1654, o qual deixou larga descendência, a partir de 1624, com Isabel Teixeira

Do Rio de Janeiro Pedro Gomes passou à Bahia e ocupou todos os postos nas milícias e deixou geração por lá. 

De Nobreza Titular, família de abastados proprietários de terras, membros da aristocracia cafeeira, estabelecida no Estado do Rio de Janeiro, à qual pertence José Luiz Gomes, filho de Francisco Luiz Gomes irmão do Padre Dr. Alexandre Caetano Gomes, escritor, e de Ana Margarida de Jesus Breves, integrante da poderosa família Breves, do Vale do Paraíba Fluminense. SargentoMor de milícias, alferes do 2.º Batalhão de Angra dos Reis. Um dos maiores benfeitores da Cidade de Piraí, proprietário das fazendas de Santa Maria e Ponte Alta. Vereador e presidente da Câmara Municipal de Piraí. Delegado de polícia da mesma cidade, barão e Juiz de Paz de Mambucaba, em 1854. Deixou geração dos seus dois casamentos, sendo o segundo, com Maria Rosa da Conceição, filha do Capitão José Tomás da Silva e de Rosa Maria da Conceição; Jacinto José Gomes, agraciado, em1873, com o título de barão de Monção.

A Família Gomes na Bahia

Afonso da Franca, filho terceiro de Leonor da Franca e seu marido Manuel Gonçalves Barros foi capitão de infantaria. em que serviu a el rey muitos anos, casou com D. Maria Gomes, filha do mestre de campo Pedro Gomes, que governou o Rio de Janeiro, e de sua mulher D. Isabel Madeira, filha legítima de Domingos Lopes Falcato e de Ágüeda da Costa. viúva do capitão de infantaria Lázaro Lopes: e teve filhos.

Na Bahia, entre as mais antigas, cabe registrar a de Pedro Gomes, figura central de seu tempo. Passou para a Bahia e aí ocupou todos os postos nas milícias, sempre se distinguindo, até o de mestre de Campo, foi Governador do Rio de Janeiro, Fidalgo da Ordem de Cristo, que deixou geração com a viúva, Isabel da Costa Madeira, filha de Domingos Lopes Falcato e de Águeda da Costa. Foram pais, entre outros, de Antônio Gomes, que tornou-se o patriarca da importante família Gomes Ferrão Castelo Branco da Bahia. 

Ainda, na Bahia, registra-se a família de Agostinho Gomes, cavaleiro na ordem de Cristo, Cavaleiro Familiar do Santo Ofício. Negociante na cidade de Salvador, Bahia. Descendente das famílias Fontoura e Carneiro. Deixou geração com Isabel Maria Maciel Teixeira, filha de Bento Maciel Teixeira e de Maria da Silva. Foram pais do Padre Francisco Agostinho Gomes, negociante na cidade de Salvador, Bahia, com legítima dispensa e Carta de Brasão de Armas.

PEDRO GOMES. Natural de Arcos de Valdevez, filho de Domingos Alvares, teve foro de fidalgo cavaleiro em 1655, por serviços prestados no Brasil, que serviu 32 anos nas guerras deste Estado subindo de soldado a todos os postos, até sargento-mor do Terço do mestre de campo João Araujo, ou desde a restaurarão da Bahia em 1624 distinguindo-se na resistência a Pero Perez (1627), no Sítio de Nassau à prara (1638), quando ficou ferido de uma pelourada na perna (ganhou dois escudos de vantagem), principalmente na retirada com Luiz Barbalho dos baixos de São Roque à Bahia ("u d tr capitã s" I m os qua o e que aque e mestre de campo para se fazer a jornada por terra dos desembarcados da armada do conde da Torre), ferido em Goiana, herói na campanha do mestre de campo Francisco Rabelo no São Francisco, participando das aroes que se deram quando Von Schoppe ocupou Itaparicá. Sargento-mor do Terço Velho da Bahia em 1651, tenente do mestre de campo em 1657, governou o Rio de JaneIro, nomeado por D. Manuel Lobo, de marco de 1680 a janeiro de 1682, Baltazar da Silva Lisboa, Anais do Rio de Janeiro, IV, p. 293, Rio, 1835

PEDRO GOMES DA FRANCA CORTE REAL. Filho do mestre de campo Pedro Gomes, e natural da Bahia, começou a carreira das armas com o irmão, Manuel de Barros. Serviu em Pernambuco, comandou o Partido de Sergipe do Conde 2 de junho de 1679, Anais da B.N .. v. 36, p. 367, teve praça de soldado alferes de infantaria, alferes de mestre de campo (embarcando na ocasião em que o Marquês as . mas mandou um navio e duas sumacas para correr a costa atrás de um navio de piratas), e, com oito anos na praça da Bahia, foi promovido a capitão confirma el-rei a 2 de março de 1694, Arq. públ. da Bahia, Registro de Patentes ~ 1697, fi. 283. A 24 de novembro pediu o soberano ao governador Informa~oes sobre a sua r~~úncia ao m,andato de vereador, Anai~ do Arq. públ. da BahIa, m, p. 216. Famlhardo Santo Ofício, 15 de março de 1696, T.T., Fam., m. 10, n. 250, co~one.l, Doc. Hist., IX, pp. 22-23, governador do Terço Velho (esclareceu a 7 de JaneIro de 1700 D. João de Lencastro Anais da B N 36 261), tenente de mestre de campo com 36 anos de seviço em 1714 -.: ~~tr~ ~~ sua~ proezas fi~~ra a da saída de Ilhéos em 1700, em busca do rio Patite (Pardo), subIda do Jequitinhonha, entrada nos sertões do rio das Contas, castigo do gentio. O padrão de tença de 120 mil réis dado, a 29 de abril de 1738, a suas duas filhas (abaixo), comemora-lhe o "descobrimento de algumas minas de ouro e prata nas cabeceiras do rio Pardo e Verde, escusando-se algumas pessoas dessa diligência" , em cinco meses. com 70 soldados, o que lhe custou. 2 mil e 60 cruzados de sua fazenda, "a todo risco de vida". Por süa contribuição à história natural, louvada na Academia Brasílica dos EsquecIdos, a que pertenceu, O Movimento Academicista na Bahia, V, p. 204, pode-os incorporá-lo na lista dos viajantes que no século 18 continuaram a pesquIsa científica dos missionários (veja-se ainda Mirales, op. cit., p. 56). Morreu a 23 de agosto de 1743 e foi sepultado na igreja de São Francisco, L. de Óbitos da Se, arq. da Cúria. Não casou, diz o linhagista. Mas lhe foi concedido em 1738 dividir com duas filhas, Perpétua e Feliciana, a tença recebida. Outra filha, Rosa Gabriela da Franca, mulher, a 20 de outubro de 1717, do capitão-mor de Porto Seguro, Geraldo Simões de Castro. Estes os pais de Maria Madalena do Nascimento da Franc~ batizada a 10 de outubro de 1725, casada a 10 de setembro de 1764 com José Pires Garcia, moedeiro de número da Casa da Moeda da Bahia, que tiveram Úrsula Isabel, batizada a 20 de julho de 1765 mulher de João Manuel Barbosa. Filhos, os alferes João Manuel e Manuel Barbosa da Franca, batizados a 7 de junho de 1780 e a 4 de julho de 1782. 


Genealogia da Família Gomes na Bahia:

1. Domingos Alvares c.c.

2. Pedro Gomes c.c. Isabel da Costa Madeira, f.ª legítima de Domingos Lopes Falcato e de Ágüeda da Costa, viúva do capitão de infantaria Lázaro Lopes.

3.1. D. Maria Gomes c.c. Afonso da Franca, terceiro filho de Leonor da Franca e seu marido Manuel Gonçalves Barros foi capitão de infantaria.

3.2. Pedro Gomes da França Corte Real (não casou, mas, consta ter tido duas filhas)



domingo, 10 de janeiro de 2021

Clã dos Alencastros / Lencastre / Lancaster

ALENCASTRO/LENCASTRE. Uma das famílias mais nobres de Portugal pela sua origem régia, não muito antiga, pois descende de D. João II, que teve em D. Ana de Mendonça, filha de Nuno Furtado de Mendonça, aposentador-mor de D. Afonso V e do seu Conselho, e de sua mulher, D. Leonor da Silva, um filho bastardo. D. Jorge. D. Ana de Mendonça recolheu-se no mosteiro das comendadeiras de Santos, em Lisboa, onde viveu honestamente e aí faleceu. Eram seus irmãos Jorge Furtado de Mendonça, comendador das Entradas, de Sines e da Represa, camareiro de seu sobrinho D. Jorge, e Antonio de Mendonça Furtado, comendador de Veiros, do Cano, de Serpa e de Moura, na Ordem de Avis. Tomou D. Jorge o apelido de Lencastre, que lhe vinha por sua terceira avó a Rainha D. Filipa de Lencastre, mulher de D. João I, filha do Duque de Lencastre e irmã do Rei da Inglaterra. D. Jorge foi muito estimado pelo Rei seu pai que, morrendo-lhe em 1491 seu único filho legítimo, o Príncipe D. Afonso, de uma queda de cavalo, intentou instituir herdeiro do trono o bastardo, ao que se opôs a Rainha D. Leonor, sua mulher, que pretendia ficasse sucessor da Coroa seu irmão D. Manuel, Duque de Beja, o que se deu. 

Rainha de Portugal
Leonor de Lencaster
D. Jorge de Lencastre foi Duque de Coimbra por mercê de D. Manuel I, senhor de Montemor-o-Novo e de muitas outras terras e mestre da Ordem de Sant’ Iago. Recebeu-se com D. Brites de Vilhena, filha do D. Álvaro de Portugal, justiça maior de Castela, filho do duque de Bragança D. Fernando, e de sua mulher, D. Filipa de Melo, de cujo matrimonio deixou filhos: D. João de Lencastre, marquês de Torres Novas e 1º Duque de Aveiro, casado com D. Juliana de Noronha, com geração; D. Luís de Lencastre, casado com D. Madalena de Granada, com geração; D. Afonso de Lencastre, casado com D. Violante Henriques, com geração; D. Jaime, bispo de Ceuta e capelão-mor da rainha D. Catarina; D. Helena, comendadeira de Santos; D. Afonso, frade Graciano, e D. Jorge, frade Jerônimo.

O apelido também se tem usado com as formas de Alencastro e de Lancastro ou Lancastre, esta a mais próxima do original.

As armas dos Lencastres são: De prata, com cinco escudetes de Azul, postos em Cruz, cada escudete carregado de cinco Besantes de prata, postos em sautor; bordadura de vermelho, carregada de setes castelos de ouro, e um filete de negro, posto em contra-banda e atravessante sobre tudo. Timbre um pelicano ferido de vermelho, no seu ninho, do mesmo. 

Obs: Hodiernamente, alguns, tem estampado o escudo dos Alencastros/Lencastre/Lancaster como sendo dos "Alencar", são troncos completamente distintos. Os "Alencar" não tem brasão, porque a origem do sobrenome é toponômica, da villa de Alencar.

D. João I c.c. Filipa de Lencastre

Rei Duarte c.c. Leonor de Aragão

Rei Afonso V c.c. Isabel de Coimbra

D. João II c.c. Leonor de Lencastre, f.ª de Fernando de Portugal, duque de Viseu, e de Beatriz de Portugal.

Brasil

Em São Paulo, teve por cabeça o Sargento-Mor de ordenanças Jerônimo de (Alen) Castro, neto de D. João de Lencastre, que foi Governador do Brasil (1694-1702), que por ser natural da freguesia de Santa Eulália de Fafe, bispado de Guimarães, arcebispado de Braga, acrescentou a seu nome o de sua cidade natal. Passou a assinar-se Jerônimo de Alencastro Guimarães. Em 1783 ainda vivia em São Paulo, onde havia se casado com Isabel Rosa de Oliveira. O Capitão Manuel José de Alencastre, nascido em São Paulo, filho do referido casal, passou para o Rio Grande do Sul, onde possuía uma sesmaria, em Triunfo, localizado na confluencia do rio Jacui com o Taquari, atualmente, é parte da região metropolitana de Porto Alegre, sendo seus primitivos povoadores. Contraiu matrimônio, na freguesia do Senhor Bom Jesus do Triunfo, na família Azambuja. Foi Tesoureiro e deputado da Real Junta da Capitania do Rio Grande de São Pedro e da Intendência de Marinha. 

Os Alencastro tomaram parte em todas as guerras no Prata.

Um dos filhos do Capitão Manoel José de Alencastro, o capitão de engenheiros José Joaquim de Alencastro (1784, Triunfo, RS), passou a Pernambuco, aonde se casou, em 10/05/1813, com Maria Eduarda Carneiro Leão (1795, Santo Antônio do Recife, PE - 14/02/1878, Rio, RJ), membro da tradicional família Carneiro Leão. Vindo a ser o patriarca dos Alencastro de Pernambuco, Ceará e Goiás. José Joaquim de Alencastro, e alguns de seus irmãos assinavam a forma Alencastro, enquanto que os outros, ao que parece, a forma Alencastre.

Governador Geral do Brasil D. João de Lencastre:

João de Lencastre ou D. João de Alencastro (Lisboa, 1646 — Lisboa, 1707) foi nomeado governador-geral do Brasil, com patente dada em 22 de fevereiro de 1694. Foi ainda governador dos Algarves.

Era filho de D. Rodrigo de Lencastre (morto em 1657), comendador de Coruche, e de D. Inês Maria Teresa de Noronha e Castro.

Oito anos administrou, com intensa e feliz atividade. Nenhum outro governador construiu tanto. Tocou-lhe por sorte, é certo, o mais belo decênio da evolução do Brasil colonial: quando os sonhos das minas, a miragem de todos, os seus antecessôres, as promessas antigas se concretizaram - em descobrimentos espantosos. Epoca de pacificação a ferro e fogo de tapuias e mocambos do nordeste. Da comunicação, pelos sertões, do Maranhão com a Baía. Da fundação das vilas, da reorganiçação da justiça, da moéda provincial, das frotas abundantes, dos intensos aprêstos da defesa dos portos - agora que as questões europeias (a confusa sucessão espanhola) ameaçavam estender à América as guerras do Velho Mundo. 

". . . Mandou pôr os fortes de Santo Antonio da Barra, de Santa Maria e de São Diogo na (Última perfeição e melhor fórma, além de mandar fazer o forte de Santo Antonio além do Carmo, levantar o Ornavéque e reduto a cavaleiro que defende as duas portas da Cidade e fabricar a nova Casa da Relação, da Moéda e da Alfandega, e reedificar com mais largueza a Casa da Câmara e Cadeia, como tudo se deixa ver nas suas inscrições, esculpidas; concorrendo também com incessante desvelo e solicita aplicação para se acabar o formoso templo da Matriz (Sé)" 

Tantas construções justificaram a abertura de uma escóla de traço, geometria e cálculo: a "aula de fortificações" que mandou el rey fundar em 15 de Janeiro de 1699 - e teve longa vida. "Por ser conveniente ao meu serviço hei por bem que na Praça em que ha engenheiro haja aula em que êle possa ensinar a fortificação havendo nela três discípulos de partido, os quais serão pessoas que tenham capacidade necessária para poderem aprender ... ".

Os últimos atos do governo de D. João de Lencastro foram a expedição para socôrro da Índia que aprestou em 1700, a exploração d'um caminho mais breve entre a Baía e as Minas Gerais, que logo el ... rei mandou fechar, proíbindo que se usasse tal comunicação, a creação da vila de Caravelas (1701) cujos sertões começavam a ser devassados pelos pesquisadores de ouro.  

Era tempo de voltar à pátria o diligente Lencastro. Esperou o sucessor, D. Rodrigo da Costa : "e me consta (atestou o novo governador) que vae empenhado, e que não teve negócio algum nesta praça nem fóra dela, publicando sempre, que a sua maior riqueza consistia no desinterêsse e zelo com que servia a Vossa Majestade". Em linguagem oficial não havia melhor elogio. 

São Salvador, que veio a ser a mais poderosa fortaleza do Brasil, após a invasão holandesa, e ser reformada pelo Governador Geral D. João de Lencastre, tida como inexpugnável.

Genealogia dos Alencastro /Lencastre / Lancaster:

Jorge de Lencastre, n. em Abrantes, em 11 de nov. de 1481 e f. em Setúbal, em 22 de jul. de 1550, c.c. D.ª Beatriz de Vilhena, n. em 1480 e f. em 1535.

Luís de Lancastre, 1.º Comendador-Mor da Ordem de Ávis (n. cerca de 1505; f. em 1574) c. em 1540, c. Magdalena de Granada (n. cerca de 1510) f.ª de João de Granada e de sua mulher Beatriz de Sandoval, f.º natural do rei de Granada Abu Haçane Ali e de Isabel de Solís.

João de Lancastre (n. em 1550; f. em 1614) c.c. Paula da Silva (n. em 1560)

Lourenço de Alencastro , Comendador de Coruche (n. 1586) c.c. D.ª Inês de Noronha (n. 1580; f. 1653), f.ª de Rui Telles de Menezes (n. cerca de 1560; f. em 1616) e de Mariana da Silveira ( n. por volta de 1560)

D. Rodrigo de Lencastre (n. 1600; f. 165) c.c. D.ª Inês Maria Tereza de Noronha e Castro  (n. cerca de 1620), f.ª de D.ª Maria Da Silva de Castro, (n. em 1600; f. em 1666, c.c. João da Silva Telo de Menezes, também nascido em 1600 e falecido em 1651.

D. João de Alencastro c.c. Maria Teresa Antônia de Portugal e Almeida (n. em 1650; f. em 1703).

Rodrigo de Alencastro (n. em 1677; f. em 1755) c. em 1713 c. Izabel Francisca Xavier de Castro Correia de Lacerda (n. em 1695)

Jerônimo de Castro e Alencastro Guimarães c.c. Izabel Rosa de Oliveira, ambos n. por volta de 1721.

Manoel Joze de Alencastro (n. em 1741; f. em 1815, RS) c.c. Maria da Luz de Menezes (n.em 1760; f. em 1860), f.ª do Capitão Francisco Xavier De Azambuja, n. em 1710, em Triunfo, RS, Brasil e f. em 1768, c.c. Rita de Menezes, n. em 1725 em Cunha, SP, Brasil e f. em 1801 em Viamão, RS, Brasil.          


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